Agro

Soja e milho avançam em Chicago por preocupações com clima na América do Sul

Os contratos futuros de soja dos Estados Unidos subiram 2,3% nesta quarta-feira em Chicago, interrompendo um recuo de dois dias, com o mercado sustentado por preocupações de que a previsão de chuvas pode ser insuficiente para evitar mais danos causados pela seca às lavouras na Argentina e no sul do Brasil.

“É o tamanho da safra na América do Sul que acabará por impulsionar os preços da soja e essa situação não mudou com as áreas de produção do sul da América do Sul ainda enfrentando condições de seca”, disse Tomm Pfitzenmaier, analista da Summit Commodity Brokerage em Iowa, em nota aos clientes.

A soja foi apanhada em uma ampla liquidação de commodities quando o milho e o trigo caíram acentuadamente na terça-feira, após o anúncio de Moscou de que algumas de suas tropas estavam retornando à base após exercícios, e os investidores ficaram menos receosos de que os fluxos de exportação do Mar Negro fossem interrompidos por uma invasão russa da Ucrânia.

Os futuros do milho subiram 1,4% nesta quarta-feira devido a preocupações com a produção agrícola no Brasil e na Argentina, enquanto o trigo se estabilizou com os comerciantes esperando por mais notícias e pesando declarações conflitantes sobre a Ucrânia.

Na bolsa de Chicago, a soja para março fechou em alta de 36,25 centavos de dólar a 15,8750 dólares o bushel.

O milho para março fechou com avanço de 9 centavos de dólar a 6,47 dólares o bushel e o trigo para março subiu 0,75 centavo de dólar a 7,8050 dólares o bushel.

(Reportagem adicional de Gus Trompiz em Paris e Naveen Thukral em Cingapura)

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