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Banco Central: quando vai voltar o sistema para saque do dinheiro esquecido?

rafapress/Shutterstock.com

Banco Central: quando vai voltar o sistema para saque do dinheiro esquecido? A nova rodada de consultas ao chamado “dinheiro esquecido” em bancos ainda não tem data para começar. Em função da greve dos servidores, o BC (Banco Central) adiou a nova fase do SVR (Sistema de Valores a Receber), antes prevista para 2 de maio.

O BC diz que vai divulgar em breve a nova data de reabertura para clientes consultarem se têm dinheiro “esquecido” e também para sacar os valores. Também prometeu divulgar informações sobre os valores ligados a pessoas que já morreram.

No fim de abril, o BC informou que a greve dos servidores prejudicou o cronograma de desenvolvimento das melhorias do SVR. Desde o fim do ano passado, os servidores do órgão vêm pressionando o governo por aumentos salariais. No início de abril, os servidores entraram em greve. O movimento chegou a ser suspenso no fim do mês passado, mas retornou em 3 de maio.O SVR é um serviço que possibilita a pessoas físicas e jurídicas verificarem se têm recursos “esquecidos” em bancos e demais instituições do sistema financeiro e, em caso positivo, saber qual o valor e como pedir a devolução.

Confira abaixo o passo a passo para a retirada do dinheiro, quando o sistema estiver disponível novamente:

Passo 1

Acessar o site valoresareceber.bcb.gov.br.

Passo 2

Faça login com a conta Gov.br (nível prata ou ouro).

Se o cidadão ainda não tiver conta nesse nível, deve fazer logo o cadastro ou aumentar o nível de segurança (no caso de contas tipo bronze) no site ou no aplicativo Gov.br.

O BC aconselha o correntista a não deixar para criar a conta e ajustar o nível no dia de agendar o resgate.

Passo 3

Leia e aceite o termo de responsabilidade.

Passo 4

Verifique o valor a receber, a instituição que deve devolver o valor e a origem (tipo) do valor a receber. O sistema poderá fornecer informações adicionais, se for o caso.

Passo 5

Clique na opção indicada pelo sistema:

  • “Solicitar por aqui”: para devolução do valor via Pix, em até 12 dias úteis. O usuário deverá escolher uma das chaves Pix, informar os dados pessoais, e guardar o número de protocolo caso precise entrar em contato com a instituição.
  • “Solicitar via instituição”: voltado para usuários que não têm Pix. Neste caso, será preciso entrar em contato pelo telefone ou e-mail informado para combinar com a instituição a forma de retirada.

Importante: Na tela de informações dos valores a receber, o cidadão deve consultar os canais de atendimento da instituição clicando no nome dela.

Cuidado com golpes

O BC pede que o cidadão fique atento para não cair em golpes: nunca clique em links suspeitos enviados por e-mail, SMS, WhatsApp ou Telegram, nem faça qualquer tipo de pagamento para ter acesso aos valores.

Nem o BC, nem os bancos vão pedir que você forneça dados pessoais, muito menos senhas, para liberar o dinheiro.

Próximas fases

Atualmente, a plataforma agrega cinco dados diferentes:

  • Contas corrente ou poupança encerradas com saldo disponível;
  • Tarifas cobradas indevidamente, desde que previstas em Termos de Compromisso assinados pelo banco com o BC;
  • Parcelas ou obrigações relativas a operações de crédito cobradas indevidamente, desde que previstas em Termos de Compromisso assinados pelo banco com o BC;
  • Cotas de capital e rateio de sobras líquidas de beneficiários de cooperativas de crédito;
  • Recursos não procurados de grupos de consórcio encerrados;

Nas próximas fases, devem ser reunidas mais sete informações:

  • Tarifas cobradas indevidamente, não previstas em Termos de Compromisso assinados pelo banco com o BC;
  • Parcelas ou obrigações relativas a operações de crédito cobradas indevidamente, não previstas em Termos de Compromisso assinados pelo banco com o BC;
  • Contas de pagamento pré-pagas e pós-pagas encerradas com saldo disponível;
  • Contas de registro mantidas por sociedades corretoras de títulos e valores mobiliários e por sociedades distribuidoras de títulos e valores mobiliários para registro de operações de clientes encerradas com saldo disponível;
  • Entidades em liquidação extrajudicial;
  • FGC (Fundo Garantidor de Créditos);
  • FGCoop (Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito). Fonte: Economia Uol
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