Economia

Senado dos EUA confirma Powell a 2º mandato como presidente do Fed

O Senado dos Estados Unidos aprovou, nesta quinta-feira, 12, a nomeação do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), Jerome Powell, a um segundo mandato de quatro anos à frente da autoridade monetária. A indicação recebeu 80 votos a favor e 19 contra.

No cargo desde 2018, o ex-banqueiro de 69 anos seguirá na função até 2026. Powell tinha assumido a posição depois ter sido nomeado pelo então presidente Donald Trump, de quem seria alvo de críticas. No ano passado, o atual líder da Casa Branca, Joe Biden, anunciou que pretendia manter o dirigente no comando do Fed.

Powell chegou ao Fed em 2012, quando ingressou no Conselho da instituição. Antes, ele já havia atuado como secretário adjunto do Departamento do Tesouro no governo de George H. W. Bush. Também foi professor visitante no Bipartisan Policy Center, com foco em questões fiscais.

O chefe do BC norte-americano enfrentará o desafio de combater a inflação mais alta em quatro décadas nos EUA.

Na semana passada, o Fed aumentou a taxa básica de juros em 50 pontos-base, à faixa entre 0,75% e 1,00%, e indicou que novas elevações devem ser necessárias.

A entidade também revelou o plano de reduzir o balanço de ativos de US$ 9 trilhões, a partir de junho. O objetivo é remover a extraordinária acomodação monetária implementada para mitigar os efeitos econômicos da pandemia.

Além de Powell, Biden também nomeou Phillip Jefferson e Lisa Cook ao Conselho do Fed, além de Lael Brainard à vice-presidência. Os três já foram confirmados pelo Legislativo norte-americano.

A indicação de Michael Barr como vice-presidente de supervisão ainda precisa ser submetida à votação. Barr foi apontado para substituir a candidatura de Sarah Bloom Raskin, que enfrentou resistência por opiniões contrárias a setores intensivos em emissão de carbono.

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