Brasil

Lula mantém liderança em disputa ao Planalto com 44%, Bolsonaro soma 32%, diz Ipespe

Por Lisandra Paraguassu

BRASÍLIA (Reuters) – O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) mantém a liderança na eleição presidencial de outubro, mantendo 44% das intenções de voto, de acordo com nova rodada da pesquisa Ipespe, enquanto o presidente Jair Bolsonaro (PL) oscilou positivamente, dentro da margem de erro, e passou para 32%, ante 31% na sondagem anterior.

A pesquisa, divulgada nesta sexta-feira, aponta ainda que os demais pré-candidatos mantiveram-se estáveis, com Ciro Gomes (PDT) na terceira colocação, com 8% das intenções de voto. João Doria (PSDB) tem 3%, André Janones (Avante), 2%, e Simone Tebet (MDB), 1%. Os demais candidatos não pontuaram.

Em simulações de segundo turno, Lula continua a vencer em todos os cenários. No mais provável até o momento, contra Bolsonaro, Lula venceria por 54% a 35%, uma diferença de 19 pontos percentuais. A pesquisa anterior, feita mais cedo em maio, apontava vitória de Lula por 54% a 34%.

A rejeição dos candidatos também se mantém estável em relação à pesquisa anterior, feita no início de maio. Nesse momento, 43% dos entrevistados dizem não votar em Lula de jeito nenhum, mesmo patamar da pesquisa anterior. Outros 59% não votariam em Bolsonaro, um ponto percentual a menos que na pesquisa anterior.

AVALIAÇÃO DE GOVERNO

Em linha com as intenções de voto do presidente, a avaliação do governo Bolsonaro também oscilou positivamente, dentro da margem de erro.

Os que consideram o governo ruim ou péssimo somaram 51%, ante 52% na pesquisa anterior. Já os que o avaliam como ótimo ou bom foram 32%, ante 31%, e os que apontam a gestão como regular ficaram em 17%, eram 16% antes.

O percentual de entrevistados que desaprovam o governo ficou em 60%, ante 62%, e os que aprovam somaram 35%, mesmo patamar da pesquisa anterior..

A inflação continua no centro das preocupações dos brasileiros, apontou o levantamento. A pesquisa mostrou que 77% das pessoas avaliam que os preços aumentaram muito nos últimos meses –eram 73% no início de maio– e outras 21% avaliaram que os preços aumentaram, ante 22% no levantamento anterior. Somente 1% disseram que os preços diminuíram, mesmo patamar do início do mês.

Além disso, 41% acreditam que os preços seguirão aumentando, ante 42%, e outros 22% avaliam que aumentarão muito, contra 20%. Para 22% os preços ficarão estáveis –ante 21%–, 10% esperam que eles diminuam –contra 12%– e apenas 1% apostam que cairão muito, mesmo patamar da pesquisa anterior.

A pesquisa ouviu mil pessoas, por telefone, em todas as regiões do país, entre os dias 9 e 11 de maio. A margem de erro é de 3,2 pontos percentuais.

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