Brasil

Eduardo Braga será relator da reforma tributária no Senado

Por Ricardo Brito

BRASÍLIA (Reuters) – O líder do MDB do Senado, Eduardo Braga (AM), será o relator da proposta de reforma tributária na Casa, afirmou nesta terça-feira o presidente do Congresso, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

Mais cedo, duas fontes haviam antecipado à Reuters que Braga seria o relator no Senado do texto, que foi aprovado na semana passada pela Câmara dos Deputados e está entre as prioridades do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

“Meu objetivo é manter a qualidade do trabalho realizado pelo deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), sob a liderança de Arthur Lira, presidente da Câmara, sempre ouvindo e acatando, quando possível, ideias e sugestões das diversas correntes e segmentos da sociedade”, disse Braga no Twitter, mencionando o relator da proposta na Câmara.

“Desde já, reafirmo a minha disposição de sempre para construir consensos ao lado do ministro Fernando Haddad e do Ministério da Fazenda, assim como do presidente da CCJ, David Alcolumbre”, acrescentou.

A escolha pelo nome de Braga, que já foi governador do Amazonas, foi acertada em jantar na véspera com a presença de Pacheco e do presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), segundo uma das fontes.

A expectativa é que as discussões sobre a reforma tributária na CCJ, colegiado pelo qual a reforma iniciará sua tramitação no Senado, só comecem após o recesso parlamentar, em agosto.

A escolha do nome de Braga foi anunciada por Pacheco após reunião com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e a ministra do Planejamento, Simone Tebet.

Mesmo antes de ter sido escolhido relator, Braga já havia conversado com Haddad na semana passada sobre a situação da Zona Franca de Manaus, um programa de desenvolvimento regional que tem sido debatido no âmbito da reforma tributária.

O relator prometeu que “todos os debates e encaminhamentos prezarão pelo equilíbrio e bom senso, sem nunca esquecer aqueles que estão na ponta, os mais pobres e vulneráveis, e a urgência de reduzir as desigualdades regionais”.

O governador do Amazonas, Wilson Lima (União Brasil), declarou-se favorável à reforma, mas cobrou medidas para a manutenção da Zona Franca de Manaus.

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