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Após título do Fluminense na Libertadores, imprensa argentina repercute derrota do Boca: ‘com dor, sem glória’

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O Fluminense alcançou o tão sonhado título inédito da Libertadores da América. O Boca, que almejava a sétima taça — o que o igualaria ao Independente, maior campeão do torneio —, acabou amargando o vice, após perder por 2 a 1 na prorrogação para o tricolor. A imprensa argentina criticou a partida abaixo do esperado do clube xeneize.

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“O Boca jogou boa parte do jogo sem a intensidade ou a musculatura necessária neste tipo de jogo. Foi superado pelo rival ao longo da primeira etapa, e só avançou em campo no segundo tempo, motivado mais pela temerosa retirada do Flu do que por méritos próprios. A equipe de Almirón só teve um chute de Miguel Merentiel no primeiro tempo”, diz o texto do La Nacion, que estampa em seu site um resumo do que foi a partida na visão dos argentinos: “com dor, sem glória”.

A publicação destaca que o Fluminense, mesmo após ceder o empate ao Boca, teve a chance de voltar à frente no placar, mas Diogo Barbosa acabaria perdendo a oportunidade, no último lance do tempo normal.

“Na prorrogação, aconteceu aquela partida “de detalhes” que Cavani havia previsto na prévia. Porque foram algumas peças específicas que selaram o destino dos xeneizes. Primeiro, o gol do Flu que fez o placar de 2 a 1: uma grande jogada coletiva que John Kennedy finalizou com um chute que saiu longe do alcance de Romero. Houve um ótimo passe de Lima , uma boa autorização de Keno e um chute final certeiro. O chute que virou a final para o clube carioca”, completa o texto.

Já o Olé, principal jornal esportivo da Argentina, aponta que o Boca teve “tudo para vencer” quando “empatou com aquele novo pé esquerdo do Advíncula”, isso porque “o Fluminense sentiu o golpe e desabou”.

“Almirón renovou o ataque com Janson por Merentiel. E o Xeneize manteve o controle contra um Fluminense que havia se perdido. Era hora de buscar mais. Mas foi menos. Foi quando o Fluminense, que é um time de jogadas, acertou cinco passes seguidos, entre Lima, Keno e Kennedy, e o atacante que entrou no segundo tempo fez um golaço, com chute indefensável para Romero”, diz o texto do Olé.

O Olé criticou a inconstância do Boca ao longo da competição, afirmando que ao clube “faltou poder de fogo e poder de gol”, principalmente porque, segundo a publicação, tratava-se de “uma taça vencível”.

O Clarín listou “os motivos que deixaram o Boca com a ferida aberta”. A publicação destaca que “é a terceira vez consecutiva que os de La Ribera caem na decisão, o que já tinha acontecido em 2012 e 2018”. O texto destaca ainda que o clube vive um momento tenso nos bastidores, uma vez que terá eleições para presidente.

“Poderia ter sido para o Boca – é verdade – se a finalização de direita de Merentiel aos 43 minutos do segundo tempo tivesse entrado, a história teria sido diferente”, lamenta a publicação.

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