Após conversa entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e senadores da base, o líder o governo na Casa, Jaques Wagner (PT-BA), afirmou que o relatório da Reforma Tributária não irá incorporar novas exceções. O texto, que deve ser votado nesta terça-feira na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), foi negociado com o Palácio do Planalto pelo relator Eduardo Braga (MDB-AM).
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Depois da análise na CCJ, a ideia é votar o mérito da Proposta de Emenda à Consitução (PEC) em plenário ainda esta semana, com retorno previsto à Câmara dos Deputados.
— Não (há exceções novas) — disse Wagner, que acrescentou: — O relator introduziu uma coisa, inclusive, para falar das exceções que estão previstas, e de uma revisão que está prevista de cinco em cinco anos. Então, é evidente que posso fazer uma exceção hoje, que a daqui a pouco não se justifique mais. Aliás, coincide com alguns pontos de vista colocados hoje pelo líder da oposição.
Segundo Wagner, o governo tem os votos para aprovar a reforma no plenário do Senado. Uma das concessões feitas a partidos de oposição foi incluir na pauta, na sessão de quinta-feira do Congresso Nacional, o veto ao marco temporal para a demarcação de terras indígenas.
— (Lula) Foi pedir o voto pela reforma tributária, pedir aos líderes que trabalhem, se colocou à disposição, não necessariamente amanhã, pois não receberá todo mundo. (Orientou para que fossem atendidas) todas as demandas, foras as conceituais sobre reforma tributária. Vamos atendendo ao longo (do tempo).
