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Polícia investiga se funcionário planejou roubo de R$ 30 milhões do Banco Nacional da Costa Rica

As autoridades da Costa Rica detiveram oito funcionários do maior banco comercial do país nesta quarta-feira pelo roubo de mais de US$ 6 milhões, o equivalente a cerca de R$ 30 milhões. Junto ao diretor jurídico do banco, os detidos são suspeitos de crimes de facilitação de roubo, violação de deveres, fraude e lavagem de dinheiro.

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O crime é considerado o maior dos 109 anos de história do Banco Nacional da Costa Rica. As autoridades notaram que o montante havia sumido em agosto, mas apenas neste mês uma investigação foi aberta pelo procurador-geral.

A polícia da Costa Rica anunciou que o principal suspeito é um funcionário de baixo escalão do próprio banco. Ele teria aproveitado um ponto cego da vigilância para colocar o dinheiro em envelopes e sair casualmente. O homem, de repente, começou a gastar até US$ 6 mil por dia em bilhetes de loteria.

As investigações ainda indicam que, enquanto o valor era retirado, outros funcionários encobriram o fato, mas ainda não foi determinado se houve uma participação direta. O procurador-geral Carlo Díaz afirmou que as investigações adicionais, junto à análise das contas bancárias dos suspeitos, foram necessárias para determinar o seu envolvimento.

— Houve negligência por parte de todos os outros funcionários. Eles não analisaram suficientemente o fato de que essa pessoa estava recebendo esse dinheiro, explica o diretor do Departamento de Investigação Judicial —, Randall Zúñiga, à ABC News.

Em uma publicação nas redes sociais oficiais do Banco Nacional da Costa Rica, o presidente-executivo, Bernardo Alfaro, relata em vídeo que a instituição não vai descansar até que a investigação chegue às conclusões finais.

— Devo admitir que isso me magoa, me entristece e me indigna. Ficaremos atrás até que os responsáveis respondam por seus atos. Um pequeno grupo de pessoas não representa os valores nem o profissionalismo de mais de 5 mil contribuintes para o Banco Nacional da Costa Rica —, diz.

O diretor ainda acalma a população e afirma que o dinheiro das contas não sofrerá impacto, assim como a qualidade dos produtos e serviços oferecidos.

— São tempos difíceis, mas estamos enfrentando com transparência —, conclui Alfaro.

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