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MPRJ denuncia sobrinha que levou tio morto ao banco para obter empréstimo

Enterro de Paulo Roberto Braga (morto no banco) acontece hoje no Rio de Janeiro

Em um episódio chocante ocorrido no Rio de Janeiro, uma mulher foi denunciada pelo Ministério Público por tentar sacar um empréstimo usando o cadáver de seu tio. O caso, que veio à tona após a tentativa frustrada na agência bancária de Bangu, na Zona Oeste, revela um trágico abuso de confiança e desrespeito à dignidade humana.

A denúncia destaca que embora o empréstimo tenha sido contratado pelo idoso Paulo Roberto Braga, quando este ainda se encontrava vivo, o saque de R$ 17.975,38 não poderia mais ser realizado, visto que no momento da prisão em flagrante da denunciada, a vítima já tinha falecido. A ação penal destaca ainda que Érika, mediante a fraude, tentou se apropriar de valores que não seriam mais utilizados em favor de seu tio, o que ocasionaria, por fim, prejuízo à instituição financeira que concedeu o empréstimo, uma vez que não seria mais quitado pelo devedor, já falecido.

“O crime não se consumou por circunstâncias alheias à vontade da denunciada, uma vez que funcionários do banco, verificando que o idoso Paulo Roberto Braga não estava bem, apresentando aspecto pálido e sem condições de assinar documento, acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – SAMU, sendo, posteriormente, constatado o óbito do mesmo, fato esse que impediu o saque dos valores pretendidos pela ré”, descreve trecho da denúncia.

Detalhes do Caso Condenável

No dia 16 de abril, Érika Souza Vieira Nunes, de 42 anos, levou Paulo Roberto Braga, de 68 anos, já falecido, a uma agência bancária com a intenção de realizar um saque de R$ 17.975,38. Funcionários do banco, ao notarem a condição de Braga, acionaram o SAMU, que confirmou que o idoso já estava morto há pelo menos duas horas antes de sua chegada ao banco.

A sobrinha e cuidadora do idoso, Érika, enfrenta acusações graves, incluindo tentativa de estelionato e vilipêndio de cadáver. Após o incidente, ela foi presa em flagrante e sua prisão foi convertida em preventiva durante uma audiência de custódia.

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