Benefícios

Celular: 5 golpes mais comuns na internet

Celular internet computador
Foto Governo do Brasil

Celular: 5 golpes mais comuns na internet Em um mundo cada vez mais conectado, uma vida sem celular parece irreal. Os smartphones se tornaram mais um acessório para quem precisa ter tudo na palma da mão. Mas o que parece ser a solução para quase todos os problemas também pode ser um problema.

Quem nunca recebeu aquela mensagem de promoção imperdivel de amigos e familiares? Esse é um dos golpes mais comuns e, a partir disso, a vítima pode ter uma série de transtornos causados pelos criminosos através do acesso aos seus dados pessoais.

Um relatório da empresa Axur, especializada em cibersegurança, constatou que em 2021 foi um dos piores anos da história no que se trata de proteção de dados pessoais no país. Mostrou ainda que a cada 8 segundos, uma tentativa de fraude digital foi realizada contra um consumidor brasileiro na primeira metade do ano passado.

— Os cibercriminosos utilizam de táticas em que o seu trabalho é mais de convencimento da vítima, para que a pessoa clique em links maliciosos, passe informações de códigos ou naveguem em sites tendenciosos, facilitando toda a sua ação — explica Thiago Bordini, diretor de Inteligência Cibernética na Axur.

1. Clonagem de WhatsApp

Nesse tipo de golpe, os criminosos “sequestram” o aplicativo do usuário e fazem mais vítimas. Tudo acontece no recebimento de uma mensagem com links de conhecidos e familiares sobre uma promoção imperdível, por vezes, com nomes de empresas populares.

Os criminosos fazem contato alegando serem de alguma empresa e solicitam o código recebido, por meio de SMS. Assim, a pessoa tem o seu WhatsApp clonado e o golpista se passa por ela para pedir dinheiro aos seus contatos e fazem novas vítimas.

Enquanto executam toda a ação, o verdadeiro dono do aplicativo não consegue sequer utilizar o seu número, sendo impedido de alertar conhecidos que caiu num golpe.

Em alguns casos, os criminosos conseguem apenas clonar a lista de contatos e então se passam pela pessoa, alegando ter trocado de número de celular. Para dar mais veracidade, eles colocam foto da própria pessoa no perfil do WhatsApp, tornando toda ação mais realista.

2. Mensagem de SMS

Os criminosos enviam códigos se passando por instituições financeiras ou atendentes de lojas de varejo, aproveitando-se da boa-fé da vítima, que acaba fornecendo os dados e tem o seu celular invadido.

Nessa ação, os bandidos enviam mensagens ofertando empregos ou dizendo que a pessoa foi selecionada para participar de uma entrevista, assim como desconto para cursos profissionalizantes.

É bastante comum também que a pessoa visada a cair no golpe receba um código de recuperação de sua conta do WhatsApp, dessa forma, o golpista consegue instalar o número em outro aparelho.

3. Sites falsos e instalação de vírus

Através de sites falsos os criminosos conseguem fazer com que a pessoa instale um suposto antivírus em seu celular e conseguem invadir o smartphone. Eles criam páginas na web com nomes parecidos com os de órgãos ou empresas conhecidas, trocando alguns caracteres e até mesmo utilizando letras de grafias de outros países para deixar a falsa página na internet o mais fiel possível à verdadeira e não levantar desconfianças.

Ao navegar pela página da web sobe uma notificação de que o aparelho foi infectado com um vírus. Esse alerta induz o usuário clicar na opção de baixar um aplicativo “antivírus” para bloquear a ameaça, e assim o aparelho é infectado com códigos maliciosos.

Nesse tipo de golpe, os criminosos insistem em mensagens alarmistas que induzem o usuário a executar a ação sem uma análise mais criteriosa.

4. Perfis Fakes

A invasão de perfis nas redes sociais têm se tornado frequente entre os usuários dos aplicativos mais acessados. Os criminosos enviam mensagens de SMS, WhatsApp e até mesmo e-mail solicitando que a pessoa confirme seus dados ou cliquem em um link para evitar um possível bloqueio da conta. Essa ação dá início ao golpe.

A partir do roubo do perfil os golpistas começam a fazer diversas publicações anunciando produtos à venda. Nesse tipo de ação, é comum que eles prefiram invadir perfis de influenciadores que tenham um grande volume de seguidores, pois é mais fácil conseguir levar as possíveis vítimas a depositarem dinheiro em suas contas, acreditando que estão comprando do verdadeiro dono do perfil.

5. Aplicativos fraudulentos

Falsos aplicativos também têm sido utilizados como forma de golpe. Os cibercriminosos agem tomando conta da identidade visual de marcas para enganar os consumidores.

Segundo o relatório da Axur, 97% dos aplicativos fraudulentos identificados no ano de 2021 são voltados para os usuários Android. Esses aplicativos, por vezes, são instalados pelo próprio dono do celular por meio de sites hospedados fora da sua loja de aplicativos oficial.

Os criminosos utilizam toda a identidade visual de marcas famosas e prometem promoções, preços e condições imperdíveis de pagamento para roubarem informações dos usuários. Uma vez que o celular é infectado, conseguem armazenar o que é digitado, fotos e vídeos.

Saiba como se proteger

  • Desconfiar de promoções muito apelativas e chamativas. O ideal é não comprar na pressa e avaliar com muito cuidado antes de fechar qualquer negócio.
  • Verificar a veracidade das informações recebidas por mensagem de texto ou WhatsApp. Ligar para a pessoa ou empresa que esteja solicitando informações é uma pratica de cuidadosa também.
  • Nunca repassar para terceiros códigos recebidos por SMS ou e-mail. Ao passar esse tipo de informação, os golpistas conseguem clonar o aplicativo de WhatsApp da vítima.
  • Habilitar a função de confirmação de login em duas etapas ou autenticação de dois fatores nos aplicativos. Esse tipo de ação ajuda na proteção caso seja vítima de tentativa de invasão. Essa habilitação irá solicitar mais de uma senha senha ou formas de checagem de identidade.
  • Quando for realizar compras on-line, confira mais de uma vez se está realmente no site oficial da loja. Caso desconfie de alguma pergunta no site ou dos preços, procure outros meios de contato com a marca para ter mais segurança.
  • Só fazer download de aplicativos na loja oficial do seu sistema operacional. Evite baixar programas em páginas da web. Fonte: Extra Globo
To Top