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‘Crime abominável’, ‘barbárie’; veja repercussão do assassinato do presidente do Haiti

GUARULHOS, SP (FOLHAPRESS) – Líderes de diversas nações comentaram a morte do presidente do Haiti, Jovenel Moïse, ocorrida na madrugada desta quarta-feira (7). Os políticos condenaram o assassinato do líder autoritário, morto a tiros por um grupo de agressores ainda não identificados em sua residência.

Moïse vinha enfrentando forte pressão interna desde que assumiu a Presidência do país, em 2017, e as críticas se intensificaram em 2020, quando ele dissolveu o Legislativo federal e passou a governar majoritariamente por decretos.

Por parte da comunidade internacional, ele recebia apoios importantes. A OEA (Organização dos Estados Americanos) e o governo do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, defendiam sua permanência no cargo. Após sua morte, líderes prestaram solidariedade e disseram estar dispostos a ajudar o país. Iván Duque, presidente colombiano, pediu que a OEA faça uma missão no país.

REPERCUSSÃO

“Estamos chocados e tristes com o horrível assassinato do presidente Jovenel Moïse. Condenamos esse ato hediondo. Os Estados Unidos oferecem suas condolências para o povo do Haiti. Estamos prontos para ajudar e seguimos trabalhando por um Haiti seguro.”

JOE BIDEN, presidente dos EUA, em comunicado

“Apelo a todos os haitianos para que preservem a ordem constitucional, permaneçam unidos em face deste crime abominável e rejeitem toda e qualquer violência. As Nações Unidas continuam a apoiar o governo e o povo do Haiti.”

ANTÓNIO GUTERRES, secretário-geral da ONU, por meio de porta-voz

“Estou chocado e entristecido com a morte do presidente Moïse. Nossos pêsames para sua família e para o povo do Haiti. É um ato abominável e peço calma nesse momento.”

BORIS JOHNSON, primeiro-ministro do Reino Unido, em rede social

“Rechaçamos o assassinado do presidente Jovenel Moïse. É um ato covarde e repleto de barbárie contra todo o povo haitiano. Nossa solidariedade com o país e a família de um grande amigo da Colômbia. Respaldamos as instituições e a democracia e solicitamos que a OEA [Organização dos Estados Americanos] faça uma missão urgente para proteger a ordem democrática.”

IVÁN DUQUE, presidente da Colômbia, em rede social

“Expressamos o nosso mais enérgico repúdio ao assassinato do presidente Jovenel Moïse. Nosso país reafirma mais uma vez sua solidariedade com o povo e o governo do Haiti e manifesta sua repulsa a qualquer forma de violência. A Argentina espera que a paz e a tranquilidade sejam recuperadas rapidamente no país e pede que as instituições democráticas sejam respeitadas. Fazemos também um chamado para que todos os autores do crime sejam identificados e responsabilizados por seus atos.”

FELIPE SOLÁ, chanceler da Argentina, em comunicado

“Lamentamos profundamente o assassinato do presidente Jovenel Moïse. Condenamos esses atos de violência que devem ser esclarecidos. Nossos sentimentos ao povo haitiano.”

LUIS ARCE, presidente da Bolívia, em rede social

“Condeno veementemente o terrível assassinato do presidente Moïse. O Canadá está pronto para apoiar o povo do Haiti e oferecer quisquer assistências que eles precisem.”

JUSTIN TRUDEAU, primeiro-ministro do Canadá, em rede social

“Todas as luzes devem ser lançadas sobre esse crime realizado em um clima de deteriorização política. Apelo a todos os atores da vida política haitiana para que tenham moderação e calma.”

JEAN-YVES LE DRIAN, chanceler da França, em comunicado

“Quero destacar nossa absoluta condenação [do crime] e nossa empatia com o povo do Haiti. O governo da Espanha apela pela unidade das forças políticas para que o país encontre uma saída para a grave crise que vive hoje.”

PEDRO SÁNCHEZ, premiê da Espanha, em entrevista coletiva e publicação em rede social

“Em nome do povo e do governo de Taiwan, ofereço minhas condolências pela morte do presidente Jovenel Moïse. Seguimos juntos com o Haiti, país que é nosso aliado, nesse difícil momento.”

TSAI ING-WEN, presidente de Taiwan, em rede social

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