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Crédito imobiliário da CAIXA cresce 2,2% no primeiro semestre de 2018 em comparação ao mesmo período em 2017

Líder em financiamentos imobiliários no país, com mais de 69% do mercado, a CAIXA adotou medidas ao longo deste ano que tornaram mais atrativos os créditos imobiliários, o que colaborou para o bom resultado no primeiro semestre, 2,2% superior ao mesmo período no ano passado.

Em abril, o banco reduziu a taxa de juros em até em até 1,25%, elevou a cota de financiamento de imóveis usados de 50 para 70% e retomou as operações de interveniente quitante (imóveis com produção financiada por outros bancos), também com cota de até 70%. Em 11 de junho, a CAIXA anunciou o aumento da cota de financiamento de imóveis usados para servidores públicos, que pode chegar a 80%.

Até o momento, foram aplicados R$ 38,3 bilhões do total de R$ 85,01 bilhões disponíveis para financiamento pela CAIXA para este ano. Deste total, foram financiados R$ 4,62 bilhões pelo Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), e R$ 32,81 bilhões com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

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Apenas no Feirão CAIXA da Casa Própria 2018, maior evento imobiliário do país, realizado em maio, foram movimentados R$ 9,2 bilhões. Nas 15 cidades que sediaram o encontro de imobiliárias, construtoras e seguradoras, foram fechados ou encaminhados mais de 49,4 mil negócios com valor médio de R$ 180,3 mil. De janeiro a maio, foram mais de 43,9 milhões de simulações imobiliárias no portal da CAIXA.

Com saldo de carteira de crédito de R$434 bilhões na habitação, o presidente da CAIXA, Nelson de Souza, espera executar todo o orçamento previsto para o ano. “No segundo semestre, a CAIXA pretende executar o orçamento de R$ 85,01 bilhões do ano de 2018. Já aplicamos R$ 38,3 bilhões e, com certeza, isso gerará emprego e renda e mais unidades habitacionais construídas em nosso país”, disse o presidente.

Para a Abecip, Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança, a redução de juros adotada pela CAIXA provocou a redução das taxas nos demais bancos, o que reaqueceu o mercado imobiliário. De acordo com o presidente da associação, Gilberto Duarte de Abreu Filho, a Abecip estima que os financiamentos imobiliários em todo o Brasil devem crescer 10% este ano, impulsionados pelas baixas taxas de juros.