Leitora espera retorno de perícia há 7 meses no INSS: Acompanhe. A cirurgiã-dentista Monica Bellucci, 51 anos, está há sete meses tentando converter o tempo de trabalho especial no INSS.
“Dei entrada no início de abril deste ano com o pedido de aposentadoria por tempo de serviço, mas pedindo a conversão do tempo especial para o comum, porque queria me aposentar e continuar trabalhando.”
Monica reclama que o processo continua em análise e que não teve nenhum retorno sobre a necessidade de envio de mais documentos, por exemplo.
“Tenho 51 anos de idade e entreguei um PPP (Perfil Profissiográfico Previdenciário) com mais de 27 anos de atividade insalubre”, explica.
O PPP é um formulário que possui campos a serem preenchidos com todas as informações relativas ao empregado, como atividade, agente nocivo ao qual está exposto, intensidade e concentração, exames médicos clínicos e dados referentes à empresa.
O formulário deve ser preenchido pelo empregador do segurado que exerce a atividade nociva, que dá direito à aposentadoria especial após 15, 20 ou 25 anos de contribuição.
“Pensei que, ao converter o tempo especial em comum, ultrapassaria os 30 anos de contribuição, mas até agora, nada”, diz.
INSS diz que exame está na fila
O INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) diz que o pedido de aposentadoria de Monica está em análise, aguardando parecer do médico perito sobre a documentação da atividade especial.
“Ela pode acompanhar o andamento do seu processo pelo Meu INSS”, afirma em nota.
O site é www.inss.gov.br/servicos-do-inss/meu-inss. Para cadastro, é preciso CPF, nome completo, data e local de nascimento e nome da mãe.