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Duas análises de investigação Trump-Rússia têm conclusões opostas

Por Andy Sullivan

WASHINGTON (Reuters) – Duas avaliações separadas do Departamento de Justiça dos Estados Unidos provavelmente chegarão a conclusões opostas sobre se a investigação do FBI da campanha de Donald Trump em 2016 tinha motivos suficientes para investigar qualquer vínculo com a Rússia, disse um fiscalizador oficial ao Congresso nesta quarta-feira.

O inspetor-geral do departamento, Michael Horowitz, disse aos parlamentares que ele e um promotor dos EUA que realizaram uma análise separada discordavam sobre uma questão fundamental da investigação politicamente sensível.

Em um relatório de 434 páginas divulgado na segunda-feira, Horowitz concluiu que o FBI tinha evidências suficientes em 2016 para abrir uma investigação completa de contrainteligência dos possíveis laços da campanha de Trump com a Rússia.

Horowitz disse que o promotor John Durham afirmou a ele no mês passado que acreditava que o FBI deveria ter aberto uma investigação mais limitada. Ele disse que não foi influenciado pelo argumento de Durham.

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“Nenhuma das discussões mudou nossas descobertas”, disse Horowitz em uma audiência no Comitê Judiciário do Senado.

O escritório de Durham se recusou a comentar.

A análise de Horowitz não encontrou evidências de que o FBI tenha sido motivado politicamente, como Trump e outros republicanos disseram.

Mas Horowitz também afirmou que o FBI cometeu o que descreveu como “erros básicos e fundamentais” ao buscar a aprovação da Justiça para escutar um assessor de campanha de Trump.