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Nadal busca manter escrita com 13º título em Roland Garros

Por Martyn Herman

(Reuters) – Todos os anos, exceto três desde 2005, o Aberto da França segue um roteiro familiar e direto. Doze vezes a história terminou com Rafael Nadal levantando a taça ´La Coupe des Mousquetaires´, sendo que em 2008, 2010 e 2017 ele passeou por quinze dias sem perder um set sequer.

Seu retrospecto na competição é de 93 vitórias e duas derrotas. Ele ganhou 22 milhões de dólares apenas em Roland Garros.

No entanto, isso foi em tempos normais, e o torneio deste ano promete ser tudo menos normal por causa da pandemia de coronavírus que tem causado estragos no circuito de tênis.

O Grand Slam do saibro foi adiado de seu calendário original, no final de maio, e será realizado com a permissão de apenas 1.000 torcedores a cada dia, conforme os casos de Covid-19 aumentam em toda a França.

A rotina de Nadal em Paris será bastante afetada, com os jogadores ficando em hotéis designados em uma bolha de biossegurança.

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Mais importante, no entanto, os dias frios do final de setembro, com quadras mais úmidas, vão nivelar o campo de jogo e pela primeira vez, exceto quando Nadal se machucou, ele parece vulnerável em seu piso favorito.

Ele disputou apenas um torneio desde março, perdendo nas quartas de final do Masters de Roma para Diego Schwartzmann –sua primeira derrota para o argentino em 10 jogos.

“A única pessoa que não acho que a mudança (na data) ajudará é Rafa, embora o favoreça a jogar em Paris, é claro”, disse à Reuters o ex-campeão Mats Wilander, que será o comentarista da Eurosport durante o torneio.

Nadal tem um grande incentivo, se é que ele algum dia precisou. Mais um Aberto da França e ele chegará a 20 títulos de Grand Slam, igualando o recorde de Roger Federer, que está ausente este ano por lesão.