Novo auxílio emergencial avança para ter o pagamento de R$ 250 no Cadastro Único em 2021 O pagamento do novo auxílio emergencial avançou mais um passo na burocracia federal para liberar a grana aos trabalhadores sem renda na pandemia de coronavírus. Nesta segunda-feira (15), o Congresso promulgou a PEC (proposta de emenda à Constituição) Emergencial, pacote de medidas que prevê o pagamento de nova rodada do benefício.
Segundo a emenda à Constituição, o governo pode utilizar R$ 44 bilhões para pagar o auxílio, sem que essa grana precise constar no Orçamento federal.
No ano passado, o gasto com o benefício foi, ao todo, de R$ 294,3 bilhões para 68 milhões de brasileiros. Neste ano, a meta de pagamento é sete vezes menor.
Inicialmente previsto para ser retomado em março, o benefício agora deverá voltar a ser pago em abril.
Para ter validade, ainda é necessária a publicação de MP (medida provisória) com as regras do benefício. A programação do governo é que a medida saia em breve, ainda nesta semana.
Segundo o Ministério da Cidadania, o valor médio deverá ser de R$ 250. A grana deverá ser liberada em quatro parcelas. A pasta é a responsável por organizar o calendário de pagamentos, bem como os critérios de elegibilidade do benefício, que é pago pela Caixa Econômica Federal.
“A Cidadania trabalha na conclusão dos detalhes da medida provisória e aguarda a tramitação da PEC na Câmara. Após a finalização desses processos, os pagamentos terão início o mais breve possível”, afirmou a pasta na quinta-feira (11). “O valor médio deverá ser de R$ 250, em quatro parcelas.”
Na mesma semana, o ministro da Economia, Paulo Guedes, já havia anunciado que o valor seria de R$ 250, com parcelas variando entre R$ 175, para solteiros, e R$ 375, para mães chefes de família. Agora, a Economia fala em parcela mínima de R$ 150 para quem é solteiro.
A renda deve ser paga a informais, inscritos no CadÚnico e beneficiários do Bolsa Família.