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Cesta básica subiu 15% entre novembro e dezembro em 7 capitais. Rio tem a mais cara

A Cesta básica ficou mais cara em sete de oito capitais pesquisadas em dezembro na comparação com o mês anterior. Apenas Belo Horizonte apresentou queda. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira pela plataforma Cesta de Consumo Horus/FGV Ibre.

O valor da cesta básica mais cara foi registrada no Rio pelo segundo mês consecutivo, atingindo R$ 830,27, seguida por São Paulo, onde o consumidor tem que desembolsar, em média, R$ 799,54.

No entanto, percentualmente, as maiores altas foram registradas em Brasília (14,9%), Manaus (7,8%) e Fortaleza (6,8%).

Débitos:  

Na capital mineira houve retração de 2,7% no total da cesta básica, cujo valor médio ficou em R$ 527,93 em dezembro. A queda deveu-se ao recuo no preço do pão (-22,5%), carne bovina (-9,6%) e leite (-2,5%). Curitiba (R$ 664,09) e Manaus (R$ 675,63) , junto com BH, registraram os menores valores.

Os grupos de produtos que apresentaram aumento de preço mais expressivo em todas as capitais foram as frutas (representadas por banana, maçã e laranja) e café em pó. Os legumes continuam apresentando preços em elevação em 7 das 8 cidades, seguindo a trajetória recente de aumento, pressionados pela tendência de alta no preço da batata e da cebola, influenciada, principalmente, por fatores climáticos que prejudicaram a colheita.

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Açúcar também manteve a tendência de alta em 7 das 8 capitais, seguindo o padrão verificado nos últimos meses.

Alguns produtos também apresentaram redução de preço. É o caso do arroz, carne bovina e leite UHT, que apresentaram queda no valor médio em diversas capitais, além do feijão e da linguiça.

Quando se considera a cesta de consumo ampliada, que inclui bebidas e produtos de higiene e limpeza, além de alimentos, houve um aumento no valor médio em cinco das oito capitais analisadas, em relação ao mês anterior.

Efeito pandemia:  

As capitais que apresentaram valores mais altos da cesta ampliada foram Rio de Janeiro (R$ 1.753,83), São Paulo (R$ 1.686,49) e Fortaleza (R$ 1583,95), seguindo o mesmo comportamento da cesta básica.

As maiores altas no valor da cesta ampliada foram registradas em Brasília (13,6%), Fortaleza (5,0) e Manaus (3,9%). Rio de Janeiro apresentou estabilidade no valor da cesta ampliada, assim como ocorreu com a cesta básica, enquanto São Paulo e Belo Horizonte apresentaram leve retração.