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Balança comercial do agronegócio paulista tem superávit 20,1% maior em janeiro, diz IEA-Apta

A balança comercial do agronegócio paulista alcançou superávit de US$ 1,73 bilhão em janeiro, ou 20,1% acima do desempenho de igual mês do ano passado, informou nesta sexta-feira, 16, a Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, em nota, com base em dados calculados pelo Instituto de Economia Agrícola (IEA-Apta).

Em janeiro, as exportações do agronegócio do Estado somaram US$ 2,22 bilhões (18% mais ante janeiro/2023), enquanto as importações alcançaram US$ 0,49 bilhão (+11,4%).

O agronegócio representou, além disso, 42,4% nas exportações totais do Estado de São Paulo em janeiro, enquanto a participação das indústrias foi de 8,1%. “Vale destacar que as exportações paulistas nos demais setores da economia – excluindo-se o agronegócio – somaram US$ 3,02 bilhões, e, entre outros, US$ 5,55 bilhões, gerando um déficit de US$ 2,53 bilhões em janeiro de 2024”, diz a pasta. “Desta forma, conclui-se que o resultado negativo da balança comercial paulista só não foi maior devido ao bom desempenho do agronegócio.”

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Os principais produtos exportados por São Paulo em janeiro foram do complexo sucroalcooleiro (US$ 935,49 milhões, sendo que desse total o açúcar representou 92,8% e o álcool etílico – etanol, 7,2%); setor de carnes (US$ 249,72 milhões, em que a carne bovina representou 84,4%); o grupo de sucos (US$ 241,55 milhões, dos quais 98,9% referentes a suco de laranja); produtos florestais (US$ 222,12 milhões, com participação de 49,1% de celulose e 43,5% de papel), e o grupo dos produtos de origem vegetal (US$ 95,55 milhões, com 60% de participação de óleos essenciais, principalmente de laranja). Esses cinco agregados representaram 78,7% das vendas externas setoriais paulistas.

Já o grupo de café, tradicional nas exportações paulistas, aparece na sexta posição, com vendas de US$ 91,09 milhões (71,8% referentes ao café verde e 27,3% de café solúvel). Já o grupo de café, tradicional nas exportações paulistas, aparece na sexta posição, com vendas de US$ 91,09 milhões (71,8% referentes ao café verde e 27,3% de café solúvel), diz a nota.