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Ex-assessor de Bolsonaro deveria estar preso? O que diz a defesa para contestar Moraes

A Polícia Federal (PF) recebeu dos advogados de Filipe Martins, ex-assessor da Presidência, uma série de documentos na quinta-feira, 22. A defesa busca mostrar que o ex-auxiliar de Jair Bolsonaro (PL) não saiu do Brasil em 29 de dezembro, acompanhando o ex-presidente em viagem para Orlando, na Flórida (EUA).

Martins teve a prisão preventiva decretada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes porque a PF localizou o nome dele em uma lista de passageiros que embarcou com o chefe. Segundo relatório dos investigadores, o ex-assessor viajou para os Estados Unidos na antevéspera da posse de Lula, mas sem novos registros do seu paradeiro no controle migratório americano.

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Pela incerteza da sua localização, ele foi um dos presos na Operação Tempus Veritatis da PF, que apura uma tentativa de golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito pelo ex-presidente e seus aliados políticos.

A defesa apresentou como provas passagens aéreas em nome de Martins e de sua mulher, datadas do dia 31 de dezembro de 2022, em voo entre Brasília (DF) e Curitiba (PR). Os comprovantes do despacho da bagagem também foram encaminhados à PF, bem como e-mails da companhia aérea Latam, mostrando que o casal esteve no voo entre as duas capitais.