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Polícia indicia homem por estupro de vulnerável em boate

Foto Divulgação

Após investigações, polícia confirma estupro de vulnerável em boate carioca; vítima relata experiência traumática em ‘Dark Room'” Após um intensivo inquérito policial, a Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) do Centro do Rio de Janeiro concluiu que uma turista sul-americana de 25 anos foi vítima de estupro em uma boate na Lapa. O crime ocorreu em um ambiente conhecido como “Dark Room”, um local destinado a encontros íntimos dentro do estabelecimento noturno, onde a vítima foi induzida a entrar sem estar ciente de sua natureza.

Contexto do Crime e Investigação

O incidente ocorreu na boate Portal Club, situada na Rua do Lavradio, em 31 de março. A turista, acreditando estar indo para uma pista de dança, entrou no “Dark Room” e foi submetida a atos libidinosos sem seu consentimento. O exame de corpo de delito confirmou a ocorrência de abuso, e a investigação policial, que durou 11 dias e incluiu análises de câmeras de segurança e testemunhos, apontou um único autor para o crime.

Medidas Administrativas e Resposta da Boate

Como resposta ao acontecimento, a Secretaria de Ordem Pública (Seop) interditou temporariamente a boate para garantir a segurança e a ordem pública, enquanto as investigações continuavam. A Portal Club, conhecida por seu público jovem e vibrante, foi também acusada de funcionar sem as devidas autorizações dos Bombeiros, comprometendo ainda mais sua situação legal.

Relato da Vítima e Desdobramentos Legais

Em uma carta aberta, a vítima descreveu sua confusão e o trauma sofrido, destacando a falta de suporte inicial dos seguranças da boate, que inicialmente minimizaram a gravidade da situação. Ela e uma amiga tentaram buscar ajuda policial, mas foram desencorajadas pelos funcionários do local. Posteriormente, a turista procurou cuidados médicos e apoiou-se no tratamento e na assistência recebidos para tentar superar o trauma.

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Implicações e Consequências

O homem identificado como autor do crime foi indiciado por estupro de vulnerável, com a polícia requisitando sua prisão preventiva. O caso segue agora para análise do Ministério Público, que decidirá as medidas legais subsequentes.

Reações e Consequências para a Comunidade

Este caso ressalta a importância de uma vigilância mais estrita em ambientes noturnos, especialmente em áreas destinadas a encontros sexuais discretos, para garantir que tais espaços não se tornem cenários de violações de consentimento. A comunidade local e ativistas de direitos humanos reforçam a necessidade de políticas mais rigorosas para proteger indivíduos vulneráveis e garantir que os estabelecimentos noturnos cumpram com todas as normas de segurança e legais.

A boate Portal Club, por sua vez, emitiu uma nota reafirmando seu compromisso com a verdade e a justiça, prometendo total colaboração com as autoridades para esclarecer os fatos e assegurar que responsabilidades sejam adequadamente atribuídas.

Este incidente serve como um sombrio lembrete das vulnerabilidades que turistas podem enfrentar e da importância de um apoio institucional adequado para vítimas de violência sexual.