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Proposta pretende aumentar o BPC em R$ 250 para ajudar idosos e pessoas com deficiência

Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

O Benefício de Prestação Continuada (BPC), essencial para idosos e pessoas com deficiência que enfrentam desafios econômicos, pode passar por uma significativa atualização. A proposta de lei nº 1084/2022, apresentada pelo deputado José Nelto (PP-GO), sugere um acréscimo de R$ 250 no valor mensal do benefício. Apelidada de “vale sacolão”, essa iniciativa visa melhorar a capacidade desses beneficiários de adquirir itens básicos, melhorando significativamente sua qualidade de vida.

Detalhes da Proposta e Necessidade do Aumento

Atualmente, o BPC oferece um valor fixo igual ao salário mínimo, que é de R$ 1.412. Com o aumento proposto, o benefício passaria para R$ 1.662, visando proporcionar um suporte maior para a compra de produtos essenciais como alimentos. O foco está em permitir que os beneficiários tenham acesso a uma alimentação digna e nutritiva, crucial para sua saúde e bem-estar.

Elegibilidade para o Novo BPC

Os elegíveis para o BPC incluem idosos a partir de 65 anos e pessoas com deficiência que têm renda familiar per capita de até 25% do salário mínimo e que não possuem condições de contribuir com o INSS. Além do suporte financeiro, o BPC também oferece benefícios adicionais como moradia gratuita, sublinhando o compromisso do programa com a inclusão social.

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Expectativas para a Aprovação e Implementação

A proposta ainda precisa ser avaliada por várias comissões, incluindo a Comissão de Finanças e Tributação, antes de ser votada no plenário. Com as discussões programadas para avançar em 2024, há uma expectativa crescente de que a medida seja rapidamente aprovada devido à pressão pública e à clara necessidade de melhorar o suporte aos beneficiários.

Esta iniciativa legislativa não só tem o potencial de proporcionar segurança alimentar aos beneficiários do BPC, mas também de reforçar o reconhecimento e dignidade dessa população frequentemente marginalizada. A medida é vista como um passo essencial para garantir que as políticas públicas realmente atendam aos que mais necessitam.