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Minha Casa Minha Vida com regras para fazer parte do programa

rafapress/Shutterstock.com

As recentes mudanças no programa habitacional Minha Casa Minha Vida trouxeram um novo fôlego ao setor imobiliário e animaram muitos compradores. Entre as principais modificações estão o aumento do subsídio para a entrada do imóvel, ajuste nas faixas de renda, redução das taxas de juros e elevação do teto do valor dos imóveis. Este guia detalha como se inscrever no programa, os critérios e requisitos necessários, além das novas regras.

Atualizações no Programa

Aumento do Subsídio e Taxas Mais Baixas As novas regras do programa permitiram a inclusão de mais famílias, seja pelo aumento do subsídio na entrada, que agora pode chegar a R$ 55 mil, ou pela elevação do teto dos imóveis a serem financiados. O limite maior no valor do imóvel também atraiu o interesse das construtoras.

Novas Faixas de Renda

  • Faixa 1: Renda até R$ 2.640,00 mensais.
  • Faixa 2: Renda de R$ 2.640,01 a R$ 4.400 mensais.
  • Faixa 3: Renda de R$ 4.400,01 a R$ 8.000,00 mensais.

Valor Máximo dos Imóveis

  • Faixa 1 e 2: Valor entre R$ 190 mil e R$ 264 mil, dependendo da localização.
  • Faixa 3: Valor máximo de R$ 350 mil.

Redução das Taxas de Juros Para a população do Sudeste com renda até R$ 2 mil, a taxa de juros foi reduzida de 4,5% para 4,25% ao ano, tornando o financiamento ainda mais acessível.

Como Participar

Faixa 1 Destinada a famílias com renda bruta mensal de até R$ 2.640:

  1. Procure a prefeitura, estado ou entidade organizadora local para inscrição no Cadastro Habitacional.
  2. A aquisição do imóvel pode ser parcelada em até 60 meses, sem juros, com parcelas entre R$ 80 e R$ 330.
  3. Beneficiários do Bolsa Família ou BPC recebem o imóvel quitado e não pagam prestações, com proibição de transferência do imóvel por 60 meses.
  4. Fique atento aos prazos para não perder a oportunidade de aquisição.

Faixas 2 e 3 Para famílias com renda entre R$ 2.640,01 e R$ 8.000,00:

  1. Faça uma simulação no site ou aplicativo da Caixa.
  2. Procure uma agência da Caixa, correspondente bancário, imobiliária ou corretor.
  3. Realize as etapas necessárias online até a assinatura do contrato na agência.

Impacto das Novas Regras

Após a implementação das novas regras, a Caixa registrou 5,2 milhões de acessos ao simulador habitacional em duas semanas, com 3,8 milhões desses acessos relacionados a imóveis do programa Minha Casa Minha Vida. Segundo Renato Correia, presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), as novas regras e o aumento de recursos estimularam o mercado, especialmente na faixa 1, que estava desatendida.

Relacionadas

A Caixa recebeu um número recorde de 2.451 propostas para a construção de 322.284 moradias, que estão em análise. O Ministério das Cidades suspendeu temporariamente o recebimento de novas propostas devido à alta demanda, mas já retomou o processo de cadastro para novos empreendimentos.

Passo a Passo para Inscrição

Faixa 1

  • Inscreva-se no Cadastro Habitacional através da prefeitura ou entidade organizadora local.
  • Acompanhe os prazos e documentações exigidas para não perder a oportunidade.

Faixas 2 e 3

  • Simule o financiamento no site ou aplicativo da Caixa.
  • Envie a documentação e faça a avaliação de crédito online.
  • Assine o contrato na agência após aprovação.

Condições para Participação

  • Não ter renda superior ao limite do programa.
  • Não ser titular de contrato de financiamento imobiliário vigente.
  • Não ser proprietário de imóvel residencial regular em qualquer parte do país.

Sobre o Minha Casa, Minha Vida

O Programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV) voltou, por meio da Medida Provisória nº 1.162, de 14 de fevereiro de 2023, convertida na Lei nº 14.620, de 13 de julho de 2023, com adoção de novas práticas.

Assim, a nova versão do MCMV busca avançar em termos da melhor localização dos empreendimentos habitacionais, garantindo a proximidade ao comércio, a equipamentos públicos e acesso ao transporte público.

Além disso, o Programa trará novas formas de atendimento destinadas a ampliar a oferta de moradias, mediante a produção de novas unidades ou da requalificação de imóveis para utilização como moradia; o financiamento da aquisição de unidades usadas; e o tratamento do estoque existente por intermédio de linhas de atendimento voltadas a promover a melhoria habitacional.