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Pis/Pasep: PF desarticula quadrilha que fraudava saques do abono do PIS Pasep 2018

Pis/Pasep: PF desarticula quadrilha que fraudava saques do abono do PIS Pasep 2018. A Polícia Federal (PF) deflagrou, nesta quinta-feira, dia 25, duas operações para desarticular grupos criminosos que fraudavam os saques do abono do Programa de Integração Social (PIS). Segundo a PF, os criminosos obtinham informações de pessoas com direito ao benefício e, com o uso de documentos falsos, como a carteira de identidade, realizavam saques em agências espalhadas pelo Estado de São Paulo.

As duas ações da PF que acontecem nesta manhã e tiveram início a partir de saques fraudulentos investigados pela PF em Cruzeiro, no interior de São Paulo.

Entre as medidas judiciais, a PF cumpre oito mandados de busca e apreensão, decorrentes da Operação Golpes Master, deflagrada em agosto, a partir da prisão em flagrante, na cidade de Guaratinguetá, também no interior de São Paulo, de um dos integrantes do grupo criminoso. Com a análise do material apreendido na primeira fase, as investigações apontaram outros fraudadores e mais de 150 saques fraudulentos do abono do PIS.

Agora, com a análise do material apreendido, será verificada a ligação entre os dois grupos criminosos e a participação de cada um dos investigados nos crimes.

O Programa de Integração Social (PIS) é um programa do governo federal. O abono salarial é pago anualmente, no valor máximo de um salário mínimo, para pessoas cadastradas no referido programa há mais de cinco anos, que tenha tido uma remuneração média, no ano anterior, até dois salários mínimos.

INSS leva mais de três meses para liberar pensões no Rio

INSS leva mais de três meses para liberar pensões no Rio. Desde a morte do marido, em 25 de julho deste ano, a professora Rita de Cássia Ramos Martins, de 56 anos, é mais uma vítima da demora do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) em conceder benefícios. Após fazer o pedido em uma agência do órgão em Campo Grande, na Zona Oeste do Rio, no dia 6 de agosto, ela aguarda no escuro, por quase três meses a liberação da pensão por morte. Isso porque o protocolo que dá acesso ao sistema Meu INSS, e que deveria mostrar o andamento do pedido, simplesmente não funciona.

— Logo depois do falecimento do meu marido, eu arrumei os documentos e fui dar entrada na pensão, porque preciso do dinheiro. Na agência, me disseram que o dinheiro seria liberado em 45 dias, mas já se passaram quase três , e nada. Na internet, no Meu INSS, não aparece nenhum andamento e eu não sei o que fazer, porque nas agências e no 135 eles não dão informações — contou.

Por lei, o INSS deveria dar uma resposta ao segurado em até 45 dias, mas este prazo não tem sido respeitado. O caso da professora não é isolado e mostra que o INSS, atualmente, vive um caos na análise e liberação de uma série de benefícios.

Conforme o EXTRA publicou recentemente, há segurados, no Rio, que aguardam por resposta do requerimento da aposentadoria por mais de quatro meses. O problema é o mesmo: fazem o requerimento no posto, mas meses depois não conseguem nenhuma resposta do órgão e reclamam de falhas no sistema do Meu INSS.

De acordo com o instituto, o tempo médio de concessão para pensão por morte no Estado do Rio, hoje, é de 73 dias. No Brasil, o tempo médio de concessão, até setembro, é de 56 dias.

Ainda segundo o órgão, a espera tem ocorrido em decorrência das constantes e diárias reduções no quadro de servidores do INSS. Em nota, informou que o “INSS tem se preocupado muito com essa redução do quadro e vem, paralelamente, trabalhando estratégias para minimizar os impactos desse cenário”.

Projeto não saiu do papel

Ainda no primeiro semestre deste ano, o INSS chegou a anunciar que a liberação da pensão por morte seria feita de forma automática, em parceria inédita com cartórios de registro civil. A medida, porém, esbarrou em questões financeiras e não saiu do papel.

Têm direito à pensão por morte os dependentes do falecido que tenha, na data da morte, a qualidade de segurado da Previdência Social, ou seja, o trabalhador que contribui para o regime previdenciário e, por isso, têm direito a benefícios ou serviços de natureza previdenciária. Os dependentes podem ser o cônjuge, o filho não emancipado de qualquer condição, menor de 21 anos, os pais ou os irmãos menores de 21 anos.

Centrais de análise

Na última semana o INSS, na tentativa de diminuir o caos e o represamento de pedidos feitos ao órgão, criou 104 centrais de análise em todo o país, o que corresponde ao total de gerências. No Estado do Rio, serão sete unidades do gênero, sendo duas delas na capital, para analisar os pedidos feitos pelos segurados e os documentos digitalizados.

A ideia é que as centrais funcionem da seguinte forma: um grupo de servidores trabalhará de forma remota e exclusiva para a análise e a concessão de benefícios, já que terão acesso ao sistema com todos os dados e a documentação escaneada dos segurados. Caso tenha necessidade de realocação de algum funcionário, o mesmo não precisará sair da agência em que atua, já que o trabalho do grupo será feito de forma virtual.

A central de análise é uma nova aposta do órgão para tentar diminuir a espera do segurado pela resposta de liberação do benefício.

INSS Digital

Em abril deste ano, conforme publicado pelo EXTRA, o INSS implementou nas 105 agências do Estado do Rio o sistema que deveria agilizar a análise e a concessão de benefícios.

Com o projeto, os postos do órgão passaram a receber os segurados apenas para checar a documentação, que é digitalizada e devolvida. Até agora, as cópias digitais eram encaminhadas a um polo de concessão, em Belo Horizonte, Minas Gerais, que analisava os requerimentos. Agora, isso será feito pelas centrais de análise.

Depois de fazer o pedido, o beneficiário acompanha a tramitação do processo pela internet, por meio de um número de protocolo.

Na ocasião do lançamento do INSS Digital, o instituto informou que a ideia era reduzir, até julho, o tempo de resposta ao segurado, o que não aconteceu. Além disso, beneficiários do INSS no Rio afirmam que não adianta ir às agências, pois os servidores se recusam a passar informações.

De acordo com o INSS, o tempo médio de concessão no Rio, em setembro, variava dependendo da região. Na Gerência Executiva Centro (Rio), o tempo de espera por uma resposta era de 54 dias; na Gerência Executiva Norte (Rio), de 68 dias; em Duque de Caxias, de 55 dias; e em Niterói, de 57 dias. Na Região Metropolitana do Rio como um todo, a demora era de 58 dias.

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