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Dicas para pesquisar produtos e evitar preços falsos na Black Friday em 2018

Dicas para pesquisar produtos e evitar preços falsos na Black Friday em 2018. Febre no país desde 2010, a Black Friday ocorre sempre na última sexta-feira de novembro. Mas, para garantir um bom negócio na compra, o segredo é começar a acompanhar os produtos desde já. A data, grande aliada do comércio para impulsionar as vendas com parte do pagamento do 13º salário, é alvo de críticas de consumidores que observam maquiagem nos preços.

Segundo especialistas, é importante controlar a ansiedade e começar agora a monitorar os valores, as condições de venda e as especificações do produto. Muitas empresas maquiam o preço para que a mercadoria pareça mais barata. Ou seja, sobem o valor na véspera e baixam na data comemorativa como se fosse uma oferta. Essa prática é considerada publicidade enganosa e o estabelecimento pode ser penalizado.

“Não é raro que estabelecimentos aproveitem o chamariz da liquidação para anunciar como promocionais itens com preços semelhantes aos verificados antes do período ou que tiveram seu preço elevado pouco tempo antes para simular um desconto maior. Essa prática é chamada maquiagem de preços e pode ser considerada publicidade enganosa e o estabelecimento que a adotar pode ser penalizado”, explica Christian Printes, advogado do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec).

Para se proteger de abusos, uma forma simples é pesquisar o preço do produto em, pelo menos, três locais diferentes, com antecedência. Outra recomendação importante é verificar a reputação da loja.

De acordo com o Idec, o consumidor deve guardar o folheto ou tirar um print screen (foto da tela do computador ou celular) com a demonstração do produto, valor, e também com informação do link, nome da empresa, data e hora em que foi feita a pesquisa. Dessa forma, ele pode conferir se a oferta realmente foi cumprida.

Marcos Freitas, consultor de planejamento e estratégia da TopperMinds, empresa que modela negócios e soluções digitais, avalia que a reputação da empresa também deve ser observada:

“É importante olhar a lista que o Procon-SP divulga anualmente de sites para serem evitados através do endereço eletrônico http://sistemas.procon.sp.gov.br/evitesite/list/evitesites.php”, explica Freitas.

Saiba como evitar armadilhas

– Comece a observar os comparadores de preço, como Zoom e Buscapé. Eles oferecem um gráfico mostrando o histórico de preço ao longo dos últimos 40 dias ou seis meses, para evitar que o cliente compre o produto pela “metade do dobro”.

– A Black Friday está mais diluída em novembro. Ela não ocorre mais apenas na sexta-feira e sim durante a semana ou até antes. E muitas vezes o melhor negócio não está na sexta-feira e sim antes. Então, caso um produto que a pessoa queira comprar atinja o preço esperado antes da sexta-feira, há chances dele não abaixar o preço depois.

– As lojas, especialmente os grandes varejistas online, criam muitas “promoções relâmpago”. Algumas vezes elas valem a pena, porém sempre pesquise antes em outras lojas o mesmo produto.

– Muitos varejistas utilizam e-mails para divulgar os descontos da Black Friday, alguns com descontos exclusivos. Portanto, vale a pena se inscrever em algumas newsletters e ficar de olho.

– Mas cuidado ao clicar nos e-mails com ofertas imperdíveis. Antes de clicar, desconfie. Você pode ser uma vítima de fraude

– Aplicativos de varejistas também podem ser uma ótima forma para o consumidor se manter informado e receber em primeira mão notificações de ofertas da Black Friday. Muitos lojistas fazem promoções de Black Friday exclusivas para quem comprar via app.

– Olhar o Reclame Aqui é recomendável para verificar a reputação da empresa.

– Ao comprar em lojas menores, o consumidor deve dar preferência a aquelas que possuem um tipo de sistema de pagamento como PagSeguro, PayPal ou MercadoPago, pois dessa forma existe um outro intermediário no processo da compra pode garantir a segurança dos dados do cliente.

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