O Ministério do Planejamento atualizou ontem, em apresentação à Comissão Mista do Orçamento, a previsão para a inflação deste ano e, com isso, elevou a expectativa de salário mínimo para R$ 1.006, em 2019.

Em julho, o governo estimava passar o piso dos salários e dos benefícios pagos pelo INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) de R$ 954 para R$ 1.002.

Com esse ajuste, o teto, que é o valor máximo de um benefício previdenciário, passará de R$ 5.645,81 para R$ 5.882,93 em 2019.
Além de ser a referência de valor para salários, aposentadorias, pensões e auxílios-doença, o salário mínimo também tem efeito sobre o abono salarial e o seguro-desemprego, e sobre valor máximo de ações.

O presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), terá de definir se manterá a atual política de valorização do mínimo que, hoje, prevê a soma da inflação do ano mais o PIB de dois anos antes.