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Salário das mulheres cresceu mais do que o dos homens em 2017: Veja

Salário das mulheres cresceu mais do que o dos homens em 2017: Veja. Os salários pagos às mulheres nas empresas subiram de R$ 2.418 para R$ 2.555 (alta de 5,66%) na passagem de 2016 para 2017, um ajuste maior percentualmente que o da a remuneração média recebida pelos homens (aumento de 4,4%)— que cresceu de R$ 2.955 para R$ 3.086 no período.

Apesar de vencer os homens no reajuste, os dados divulgados pelo Cempre (Cadastro Central de Empresas), do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), indicam que as profissionais ainda têm remuneração média 20,74% inferior à deles.

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De acordo com o estudo, o pagamento médio ofertado às mulheres é equivalente a 82,8% dos salários e outras remunerações dos homens. A pesquisa indica ainda que 55,4% do pessoal ocupado assalariado em 2017 era formado por homens e 44,6%, por mulheres.

Em termos gerais, o os salários médios mensais apresentaram aumento real de 4,9%, passando de R$ 2 716,20 para R$ 2 848,77 de 2016 para 2017. Em comparação com a remuneração mínima vigente em 2017, de R$ 937, o salário médio mensal foi da ordem de 3 salários mínimos, sendo de 3,3 salários entre os homens, e de 2,7 por parte das trabalhadoras.

O pessoal ocupado assalariado, que aumentou 1,2% no período, teve a alta guiada pelo maior número de profissionais homens e mulheres: 0,9% e 1,7%, respectivamente.

O estudo do IBGE também apontou diferença significativa na remuneração dos trabalhadores conforme o grau de escolaridade. Segundo as informações, o salário médio mensal dos profissionais com nível superior foi quase o triplo do pessoal sem faculdade.

De acordo com o Cempre, os assalariados sem nível superior, que representavam 77,4% do mercado de trabalho nacional em 2017, receberam, em média, R$ 1 971,82. O valor é 33,8% menor aos cerca de R$ 5.832,38 pagos aos 22,6% dos assalariados com nível superior.

Na comparação com o salário mínimo vigente em 2017, os trabalhadores sem nível superior receberam, em média, 2,1 remunerações mínimas, enquanto os profissionais com diploma superior faturavam 6,2 salários mínimos.

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Ainda na análise por escolaridade a pesquisa afirma que que o pessoal ocupado assalariado sem nível superior permaneceu praticamente estável, enquanto o pessoal ocupado assalariado com nível superior cresceu 5,6% no período.

O Cempe é realizado anualmente com base em informações das pesquisas anuais por empresas nas áreas de indústria, construção, comércio e serviços, do SIMCAD (Sistema de Manutenção Cadastral do Cadastro Central de Empresas) e dados da Rais (Relação Anual de Informações Sociais) e do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados).

Fonte: R7

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