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Exportações de frango de Tailândia para China devem crescer diante de peste suína

Por Patpicha Tanakasempipat

BANGCOC (Reuters) – As exportações de frango da Tailândia para a China devem crescer 60% no próximo ano, afirmou uma associação da indústria tailandesa nesta quinta-feira, enquanto a China busca suprimentos alternativos de carne depois que um surto de peste suína reduziu quase pela metade seu rebanho de porcos.

O rebanho de porcos da China está cerca de 40% menor que um ano atrás, disseram as autoridades chinesas, depois que a peste suína africana atingiu o país. A doença foi detectada pela primeira vez em agosto de 2018.

A demanda na China por suprimentos alternativos de carne, o maior consumidor mundial de carne suína, deve aumentar o volume das exportações de frango tailandês para 80.000 toneladas no próximo ano, disse Kukrit Arepagorn, gerente da Associação de Exportadores de Processamento de Frangos da Tailândia.

Isso é 60% superior às 50.000 toneladas deste ano, que já eram quase o triplo das 18.000 toneladas exportadas para a China em 2018, disse Kukrit.

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“As exportações para a China só crescerão com cada nova fábrica que a China permitir exportar para lá”, disse Kukrit à Reuters em entrevista.

Sete fábricas de frango na Tailândia obtiveram acesso de exportação ao mercado chinês em março de 2018. Em 2004, a China havia proibido frango tailandês devido a surtos de gripe aviária.

Mais oito fábricas receberam acesso no mês passado e começarão a exportar frango para a China em 2020, contribuindo para a previsão otimista, disse Kukrit.

A Tailândia tem 27 fábricas de frango. Os pedidos de acesso para os 12 restantes estão pendentes, mas devem ser aprovados no próximo ano, disse.