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Profissional conseguirá ter acesso a Aposentadoria Integral no INSS após Reforma?

Profissional conseguirá ter acesso a Aposentadoria Integral no INSS após Reforma? As novas regras para se aposentar pelo INSS entraram em vigor, assim como o novo cálculo, que vai dificultar para o trabalhador receber o benefício integral.

O benefício, agora, será de 60% da média salarial para a mulher que se aposenta com 15 anos de contribuição e para o homem que pede o benefício com 15 anos de recolhimentos.

Para homens novos no mercado de trabalho serão exigidos 20 anos de contribuição. Esta regra, porém, está em discussão na PEC paralela e pode mudar.

Cada ano extra de contribuição vai acrescentar 2% da média salarial ao valor da aposentadoria. Ou seja, para receber o benefício integral mulheres terão que contribuir por 35 anos, e homens, por 40 anos.

O cálculo da média salarial também mudou. Antes, as 20% menores contribuições feitas pelo trabalhador eram descartadas. Com a nova legislação, serão consideradas todas as contribuições feitas desde julho de 1994, o que tende a diminuir o valor do benefício mensal.

Segurados que cumpriram antigas exigências do INSS até o dia 12 de novembro podem conseguir o benefício integral por meio de direito adquirido.

Profissionais que puderem optar pela regra de transição do pedágio de 100% também vão receber o valor integral do benefício. Para isso precisam contribuir com o dobro do período que faltava para se aposentar na data da publicação da reforma e cumprir a idade mínima: de 57 anos (mulheres) e 60 (homens).

O trabalhador que sempre contribuiu sobre um salário mínimo (hoje, R$ 998) terá o benefício sem redutor na média salarial, seja pelas novas ou pelas antigas regras. Isso porque a Constituição garante que nenhuma aposentadoria seja menor que o piso nacional.

EXIGÊNCIA para novos segurados pode diminuir

A votação da PEC Paralela no Senado, que busca ampliar as mudanças da reforma da Previdência, deve ser retomada nesta semana. Entre as emendas analisadas está a do tempo mínimo de contribuição dos homens que entrarão no mercado de trabalho. A carência deverá cair de 20 anos para 15 anos. Depois do primeiro turno ser concluído, o texto irá ao plenário em votação em segundo turno antes de seguir para a Câmara. (APB)

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