Agro

Milho e soja fecham em queda em Chicago após sessão volátil; trigo avança

Por Christopher Walljasper

CHICAGO (Reuters) – Os contratos futuros do milho e da soja negociados em Chicago tiveram quedas nesta terça-feira, com operadores ajustando posições ao final do mês.

Em geral, os mercados ignoraram o último relatório de condições de safra do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês), divulgado na noite de segunda-feira, embora traders tenham mencionado que a condição do trigo de inverno não é tão boa quanto se esperava.

A demanda por milho continua sendo afetada pelo uso reduzido de etanol diante das medidas de isolamento pela pandemia de coronavírus. As restrições também fizeram com que o consumo de carnes em restaurantes despencasse, diminuindo a necessidade de grãos utilizados em rações para animais, como milho, soja e trigo.

“Há conversas constantes sobre a fraqueza do real no Brasil, algo que nos torna (EUA) menos competitivos. A falta de exportações para a China pressiona este mercado”, disse Bill Lapp, especialista em agricultura da Advanced Economic Solution.

Nesta terça-feira, especificamente, o real alterou o curso recente e teve uma forte apreciação em relação ao dólar, em um movimento de realização de lucros depois de vários dias de desvalorização, nos quais a moeda brasileira bateu mínimas históricas.

O contrato julho do milho fechou em queda de 1,25 centavo de dólar, a 3,12 dólares por bushel, no terceiro dia consecutivo de baixa.

A soja para julho recuou 4,50 centavos, para 8,32 dólares o bushel, enquanto o vencimento julho do trigo teve leve alta de 1,25 centavo, a 5,26 dólares/bushel.

(Reportagem de Christopher Walljasper, com reportagem adicional de Michael Hogan e Naveen Thukral)

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