Como fica no INSS o limite de consignado após aumento? Desde o início do mês, o aposentado ou pensionista do INSS pode comprometer até 35% do valor do benefício com empréstimos pessoais consignados. Antes, a margem era de 30%. A regra vale até 31 de dezembro, independentemente da data da última parcela ou do final do contrato.
Com cálculos do Ieprev (Instituto de Estudos Previdenciário), o Agora traz simulações de quanto o beneficiário poderá pegar emprestado com a nova margem e o valor das parcelas.
Pela simulação, um aposentado que recebe um salário mínimo (R$ 1.045, neste ano) podia comprometer até R$ 313,50 do benefício com empréstimo consignado. Desde o dia 2 de outubro, quando a medida provisória entrou em vigor, o limite subiu para R$ 365,75. Agora, se quiser contratar um empréstimo de R$ 5.000, vai pagar parcelas de R$ 115,90.
A manutenção da margem de 35% só poderá ser mantida após 1º de janeiro se o Congresso converter a medida provisória em lei. Quem utiliza todo o limite disponível não pode fazer novos empréstimos.
Cada pensionista ou aposentado pode contratar até nove empréstimos e ter um cartão de crédito consignado ao mesmo tempo.
No cartão, é possível comprometer mais 5% da renda. Isso não mudou.
Além da margem consignável, esse tipo de cartão tem um limite de gastos. Para cada salário mínimo de benefício, o segurado terá R$ 1.672 de limite.
Concessão
O INSS também autorizou o desbloqueio para consignados em 30 dias após a concessão do benefício durante o estado de calamidade pública. O prazo anterior era de 90 dias.
Após o pedido ao banco, o aposentado tem que esperar até cinco dias para ter a proposta analisada.
O prazo máximo para o pagamento da dívida, desde março, é de 84 meses (7 anos). É possível acompanhar as parcelas pelo Meu INSS (site e aplicativo) em “Extrato de Empréstimo”.