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Crivella faz coro a Bolsonaro e defende voto impresso

RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) – O atraso na divulgação dos votos neste domingo (15) levou o prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (Republicanos), a repetir a tese bolsonarista de que é preciso ter cópia impressa do voto para prevenir fraudes eleitorais –ainda que não haja provas de que elas tenham acontecido em larga escala neste ou em outros pleitos.

Crivella, que disputará o segundo turno com Eduardo Paes (DEM), seu antecessor no cargo, também usou a tentativa de invasão de hackers contra o site do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) em sua argumentação.

O prefeito disse neste domingo que, por ter trabalhado no Senado, acompanhou audiências públicas sobre o tema –ele foi o ministro da Pesca de Dilma Rousseff (PT). “Havia uma discussão grande sobre nosso sistema de urna eletrônica, e os técnicos sempre diziam que era, vamos dizer assim, impossível entrar no sistema. Era impossível. Agora, nós estamos vendo que essa impossibilidade não é realmente 100%.”

Segundo Crivella, que é apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro, a impressão de votos é uma das formas de “aperfeiçoar o sistema”. O Congresso, afirmou o sobrinho do bispo Edir Macedo, “vai reacender este debate”.

Outros aliados de Bolsonaro propagaram esse corolário da fraude. “Agora mais do que nunca temos que voltar a falar em #VotoImpresso como forma de conferir a votação eletrônica”, disse em rede social a deputada Carla Zambelli (PSL-SP). “Ninguém me convence que o sistema trave dessa forma sem fraude envolvida. Posso estar errada, por isso quero poder conferir os votos da minha urna.”

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