Esporte

Experiente, Luciana confia em boa fase na Ferroviária para jogar Olimpíada

A técnica Pia Sundhage já deixou claro em algumas oportunidades que as vagas no gol do Brasil ainda estão em disputa para os Jogos Olímpicos de Tóquio-2020. É partindo dessa premissa que Luciana, da Ferroviária, se atém para almejar um espaço no grupo da seleção feminina que buscará a medalha de ouro em julho deste ano. Campeã recentemente da Copa Libertadores de 2020 e em ótima fase no time de Araraquara (SP), a experiente arqueira promete batalhar até o fim em busca do seu objetivo pessoal.

“Como sempre falei, vou dar meu máximo. Não só na seleção, mas no clube também. Porque acho que treinando forte no clube e jogando bem, eles (da comissão da seleção) olham a gente com afinco. Então vou dar meu máximo. Como a Pia já disse que ainda está definindo as goleiras, se estiver uma vaga aberta, pode ter certeza que vou lutar até o final para estar entre as 18 que vão para as Olimpíadas”, declarou Luciana.

Durante a coletiva de imprensa, realizada de forma virtual, a goleira da Ferroviária também comentou sobre outro aspecto que sua presença no grupo traz à tona: a experiência. Aos 33 anos, Luciana está acostumada a dividir sua bagagem com as mais jovens e tranquilizar suas companheiras na Ferroviária e promete fazer o mesmo durante o período de preparação com a seleção.

“Eu tento passar o máximo de experiência para as meninas, ajudar elas bastante no dia a dia. Conversar, não só com as goleiras, mas também com as meninas de linha, tento passar tranquilidade, porque sei que algumas jogadoras ficam nervosas. Com as goleiras (na Ferroviária), eu tento passar minha experiência. Elas também me ajudam, mesmo jovens, é uma troca. Então isso ajuda bastante nesse quesito”, explicou.

O período de preparação da seleção brasileira na Granja Comary, em Teresópolis (RJ), que começou na última segunda-feira, se estenderá até o próximo dia 13. Por conta de restrições de viagem devido à pandemia de covid-19, o grupo conta com, primordialmente, atletas que atuam no cenário nacional. A exceção é a meia Andressa Alves, que joga no Roma, da Itália, que se apresentou na terça.

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