Agro

Açúcar bruto fecha estável pela 2ª sessão; café dispara

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NOVA YORK/LONDRES (Reuters) – Os contratos futuros do açúcar bruto na ICE fecharam sem mudanças nesta segunda-feira, com o mercado buscando uma direção após recente aumento para máxima de quatro anos e meio.

Os futuros do café arábica e robusta avançaram fortemente a medida que os produtores brasileiros começaram a tirar árvores mortas após as geadas.

AÇÚCAR

* O açúcar bruto para outubro fechou estável a 19,58 centavos de dólar por libra-peso, após avançar mais cedo na sessão diante de dados de produção do Brasil.

* Os operadores continuaram os esforços para determinar até que ponto a seca e as geadas recentes reduziram a produção na região Centro-Sul do Brasil nesta temporada.

* A União da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica) disse nesta terça-feira que as geadas causaram danos a 1 milhão de hectares de canaviais.

* A produção de açúcar no centro-sul do Brasil totalizou 2,99 milhões de toneladas na primeira quinzena de agosto, queda de 7,5% em relação ao mesmo período do ano passado, afirmou a Unica.

* A produção mais baixa no Brasil ajudou a colocar o mercado mundial em déficit, de acordo com a média das previsões em uma pesquisa da Reuters divulgada na sexta-feira. [SUG/POLL]

* O açúcar branco para outubro fechou em queda de 1,60 dólar, ou 0,3%, a 477,50 dólares a tonelada.

CAFÉ

* O café robusta para novembro fechou em alta de 59 dólares, ou 3,1%, a 1.971 dólares a tonelada, após atingir a máxima de quatro semanas de 1.976 dólares.

* Os operadores disseram que o mercado foi sustentado por uma recuperação na demanda por robusta, impulsionada pela recente alta nos preços de grãos de arábica.

* A escassez de contêineres marítimos também continua sendo uma preocupação e deve continuar interrompendo o fluxo de grãos do Vietnã, principal produtor de robusta, nos próximos meses.

* O café arábica para dezembro avançou 3,9 centavos de dólar, ou 2,1%, para 1,8575 dólar por libra-peso.

* Agricultores brasileiros começaram a tirar cafezais mortos depois das geadas, e alguns vão mudar para grãos.

(Reportagem de Marcelo Teixeira e Nigel Hunt)

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