Agro

Chefe da unidade agrícola da Bayer deixará companhia; Rodrigo Santos será novo líder

Por Ludwig Burger

FRANKFURT (Reuters) – A alemã Bayer disse nesta terça-feira que Liam Condon, o chefe de unidade agrícola, que inclui a Monsanto, deixará a empresa no final do ano.

A fabricante de produtos farmacêuticos e defensivos agrícolas disse que Condon quer buscar outras oportunidades de carreira, e Rodrigo Santos, o diretor de operações da divisão, vai substituí-lo em 1º de janeiro.

A notícia veio quando a Bayer elevou a previsão geral de resultados do grupo, apoiada pela demanda por seus produtos farmacêuticos sem receita e vendas melhores do que o esperado do medicamento para os olhos Eylea.

A divisão de ciências agrícolas, no entanto, teve um desempenho inferior nos últimos anos, à medida que Condon a liderou durante tempos tumultuados, incluindo a aquisição da gigante de sementes dos EUA Monsanto por 63 bilhões de dólares.

Orquestrada em 2016 pelo chefe do Condon, o presidente-executivo Werner Baumann, a aquisição mais tarde sobrecarregou a Bayer com bilhões de dólares em custas judiciais devido à alegações de que o principal herbicida da Monsanto causa câncer.

A Bayer no ano passado ficou atrás de sua rival mais próxima, a Corteva no mercado norte-americano, em uma corrida para lançar novas sementes de soja que resistem a certos herbicidas. Os resultados da área agrícola no segundo trimestre deste ano foram afetados pelo aumento dos custos das matérias-primas.

A Bayer também divulgou na terça-feira que o resultado do terceiro trimestre antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA) e antes de itens especiais aumentou 16,4% para 2,09 bilhões de euros (2,41 bilhões de dólares), superando a previsão média dos analistas de 1,94 bilhão.

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