Esporte

A história e a evolução da cultura gaming

Os videogames representam, neste momento de nossa era, uma das alternativas de entretenimento mais desejadas do mundo. Todos os dias, milhões de pessoas desfrutam da experiência de sentar-se diante de uma tela de televisão e, segurando um controle nas mãos, aproveitam a oportunidade de viajar para dentro do seu console.

No fundo, um videogame oferece a alegria de conhecer uma história na qual esquecer por um momento a própria realidade e ter um momento de aventura.

Assim, se você é apaixonado pelo mundo dos games, continue lendo este artigo para saber um pouco mais o setor gaming e sua evolução.

A origem do jogador: os primeiros videogames da história

Para entender a evolução do gamer até a história, devemos voltar aos seus primórdios, quando o primeiro videogame estava fortemente pixelado e a interação com o que acontecia na tela era bastante escassa. Para muitos, o primeiro videogame foi jogo da velha (Nada ou Cruzes), feito por Alexander S. Douglas.

Este jogo consistia em uma versão em que o jogador deve competir contra um computador no clássico jogo da velha, ou seja, a grade 3X3, onde o X ou o O devem ocupar três espaços seguidos. Este jogo foi desenvolvido lá em 1952.

Seis anos depois, o Sr. William Higginbotham desenvolveu um simulador de tênis, apelidado de Tennis for Two. Este título estava disponível para aqueles que visitaram a exposição do Laboratório Nacional de Brookhaven. É o primeiro videogame que possibilitou a interação de dois jogadores em simultâneo.

O primeiro console de videogame

No ano de 1968, Ralph Baer, na companhia de Albert Maricon e Ted Dabney, desenvolveu um título chamado Fox and Hounds, que se tornaria o primeiro videogame americano e que por sua vez envolvia o desenvolvimento do Magnavox Odyssey, ou seja, o primeiro console de videogame cujo funcionamento foi complementado por uma tela de televisão.

Este console foi comercializado pela Philips e permitia o carregamento de alguns jogos pré-gravados. Os títulos da época tinham a mesma qualidade em pixels, ou seja, os personagens e ambientes eram matizados com uma alta dose de minúsculos quadrados, que farão sem dúvida lembrar do Minecraft.

A partir desse momento, o jogador da época teve que se contentar com alguns títulos do mesmo estilo. Naquela época ter um console de videogame era um luxo que realmente tinha um custo alto, então os jogadores tiveram que esperar até em 1972 as primeiras máquinas de videogame de arcade foram fabricadas.

Desta forma, os gamers passaram a ter a oportunidade de jogar em salas de entretenimento, bastante comuns em shopping centers. Os jogadores podiam jogar por vários minutos em troca de algumas moedas que eram inseridas nas ranhuras da máquina. Foi um grande sucesso na época e naquela época os jogadores se divertiam com títulos como Pacman, Stargate, Battle Zone, Tron, entre outros.

A revolução dos anos 80 e 90

O negócio de videogames então se tornou lucrativo. E os jogadores queriam mais, algo que pudessem desfrutar em sua própria casa. Assim, empresas de desenvolvimento de tecnologia, como Atari, Namco, Nintendo ou Sega, se concentraram no desenvolvimento de seus próprios consoles de videogame.

O Atari 2600 foi um dos consoles que mais impactou na época, apesar de os gamers se contentarem com títulos bastante parecidos com os das máquinas de flipers.

Em 1990, a Nintendo ofereceu ao mundo o console Super Nintendo, que incluía o clássico videogame Super Mario World. Outros títulos disponíveis eram Contra e Bombermam, jogos que ofereciam apenas performance 2D.

A chegada do mundo em 3D

Nesse momento da história, começou a surgir a necessidade de se criar um tipo de jogo com maior movimentação e jogabilidade. Houve um salto da gameplay 2D para 3D. Um exemplo deles foi o clássico videogame Alone in the Dark, lançado em 1992 pela empresa Infogrames.

Outras empresas continuaram trabalhando em jogos 2D, mas dando mais cores às cenas e apresentando histórias mais longas que atraíram toda a atenção dos gamers, por exemplo, Prince of Persia 2, lançado inicialmente para PC.

No final dos anos 90, o sistema de jogo 3D já estava superposicionado na comunidade de jogadores. O jogador torna-se mais exigente com os títulos e apenas se adapta a um tipo de jogo que lhe permite ter uma experiência de imersão no jogo, onde pode mover-se em qualquer direção, tal como o faz no mundo real.

Para isso nasceram consoles como o Super Nintendo 64 e o Play Station. Alguns anos depois, a Microsoft decide lançar seu console Xbox.

O Gaming atual e o efeito digital

Hoje, o mundo dos videogames e a indústria que os suporta estão cada vez mais ativos. Empresas como Ubisoft, Rocksteady, Electronic Arts, Sony, Square Enix, entre muitas outras, começaram a gerar uma coleção de títulos cada vez mais divertidos, mais interativos, mais cheios de conteúdo e funcionalidade.

Tudo isso prova que os videogames não saíram de moda. Mas, a verdade é que os jogadores preferem agora entrar em outros tipos de universos que estão além de seu sofá na frente do console. Com o passar do tempo, os smartphones se tornaram o controle que controla personagens como Pac-Man ou Mario Bros e plataformas como a Steam, são casa de novas experiências gaming.

Já para não falar também da transformação digital de setores físicos de diversão, caso dos cassinos, em locais de diversão digital, como é o caso da PokerStars Casino, que permite aprender mais sobre blackjack, roleta ou slots machines sem perder sua essência física.

No fundo, embora a indústria gaming esteja em constante fase de transformação e adaptação, seu jogo e essência permanecem intactos.

Aliás, cada vez mais há eventos com uma dimensão brutal e superam até mesmo outras indústrias. Como é o caso do The Game Awards 2021, que em 2021, deu aos aficionados uma das mais extensas galas dos últimos anos, com mais de 50 antevisões exclusivas e a presença de mais de uma centena de títulos. E não foi por menos, com uma cerimônia que durou até quase quatro horas de direto.

E além de galas também existem torneios, os chamados eSports, que têm ganho margem e estão muito presentes na vida dos gamers. No próprio Brasil, começam a surgir equipas em games como o League of Legends, com bastante sucesso.

Em suma, quem é gamer de certeza que entende o espírito da cultura e sua evolução. É uma área lúdica e é muitas vezes uma ferramenta para muitos jogadores aprenderem idiomas, conhecerem novas pessoas e, partilharem novas experiências.

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