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‘Tem que ter mais elementos’, diz mãe de Beatriz sobre prisão de suspeito

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – A mãe da menina Beatriz Angélica Mota, morta aos 7 anos em 2015, comentou a prisão de um suspeito do crime na terça (11), em live realizada no Instagram. Segundo ela, a notícia veio como uma surpresa, mas ela acredita que o crime deve continuar sendo investigado.

“No inquérito de Beatriz, não cabe um inocente. Não cabe. Aqui no inquérito de Beatriz só cabem os culpados. Se foi feito exame de DNA, se deu positivo, tem outros elementos que precisam ser confirmados, principalmente a motivação do crime, porque não vem a polícia dizer que ele é um doido que estava no meio da rua e entrou no colégio, não”, disse Lucinha Mota.

Emocionada, Lucinha ainda afirmou que deseja que a justiça seja feita para que a filha tenha paz. “Ninguém entra no colégio Auxiliadora sem ser conduzido por alguém, principalmente para entrar naquelas salas ali. O DNA por si só não é suficiente. Confessar não é suficiente. Tem que ter mais elementos. Muita coisa precisa se encaixar”, acrescentou ela.

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Beatriz foi assassinada a facadas em um depósito do colégio durante uma festa de formatura do Colégio Nossa Senhora Maria Auxiliadora, localizado em Petrolina, sertão de Pernambuco. Ela era aluna do 2º ano do ensino fundamental do colégio.

Um homem foi identificado por meio de análises do banco de perfis genéticos do Instituto de Genética Forense Eduardo Campos. A pesquisa identificou o DNA recolhido na faca utilizada no crime, que pertence a uma pessoa já detida no sistema carcerário do estado, presa por outros crimes. Interrogado, o investigado confessou o homicídio, segundo nota divulgada na terça (11) pela SDS (Secretaria de Defesa Social). Ele foi indiciado e a identidade dele ainda não foi divulgada.