Asia

Japão flexibiliza controles de fronteira criticados por empresas e educadores

Por Elaine Lies e Kiyoshi Takenaka

TÓQUIO (Reuters) – O Japão aliviará os controles de fronteira determinados para combater a disseminação da Covid-19, disse o primeiro-ministro Fumio Kishida nesta quinta-feira, amenizando medidas que estão entre as mais rígidas impostas por países ricos e foram criticadas por empresas e educadores.

Cerca de 150.000 estudantes estrangeiros foram mantidos fora do Japão, juntamente com trabalhadores muito necessários para uma nação envelhecida com uma população cada vez menor, provocando alertas de escassez de mão de obra e danos à sua reputação internacional.

A partir de março, as autoridades aumentarão o número de pessoas autorizadas a entrar para 5.000 por dia, em comparação a 3.500 agora, disse Kishida em entrevista coletiva.

“Vamos permitir a entrada de estrangeiros, exceto turistas”, disse. As medidas serão flexibilizadas gradualmente e dependem de várias condições, incluindo as taxas de infecção em outros países, afirmou Kishida.

O período de quarentena obrigatória será reduzido de sete para três dias em algumas condições, disse, acrescentando que em alguns casos não haveria exigência de quarentena.

Segundo Kishida, a mudança ocorre pois o número de infecções por coronavírus mostra sinais de declínio, o que significa que o Japão precisa começar a se preparar para uma nova fase.

Ainda assim, as medidas semi-emergenciais em vigor para cerca de 17 regiões permanecerão até 6 de março, disse ele.

tagreuters.com2022binary_LYNXMPEI1G0N3-BASEIMAGE

To Top