Canada

Suspeito de matar 10 e ferir 18 elude polícia do Canadá pelo 3º dia

Por Ismail Shakil e Steve Scherer

OTTAWA (Reuters) – A polícia canadense pediu aos moradores da terra indígena James Smith Cree que permaneçam em casa e atentas nesta terça-feira, após relatos sobre o possível avistamento do homem procurado em uma onda de esfaqueamentos que matou 10 pessoas no final de semana e chocou o país onde episódios de violência em massa são raros.

A emissora CBC News relatou uma forte presença policial na reserva indígena em Saskatchewan, cerca de 320 km ao norte da capital da província Regina, enquanto a caça ao suspeito entra em seu terceiro dia.

Horas depois, no entanto, a Polícia Montada Real do Canadá (RCMP) disse que sua “investigação determinou” que o suspeito, Myles Sanderson, 30, “não está localizado na comunidade” da reserva e que as autoridades continuam procurando por ele.

Sanderson continua foragido e possivelmente ferido, disse a polícia depois que investigadores encontraram na segunda-feira seu cúmplice e irmão mais velho, Damien Sanderson, 31, morto em uma área gramada do território James Smith Cree.

Os dois são suspeitos de matar 10 pessoas e ferir outras 18 em um ataque com facadas no domingo na reserva James Smith Cree e na aldeia vizinha de Weldon, perturbando uma comunidade indígena de 3.400 pessoas em um dos ataques mais mortais da história moderna do Canadá. 

Na noite de segunda-feira, o chefe de polícia de Regina, Evan Bray, disse que as autoridades estavam concentrando sua busca pelo suspeito sobrevivente na capital da província, com base em suas informações mais recentes.

Na terça-feira, a direção da caça ao homem pareceu mudar quando a RCMP em Saskatchewan emitiu um alerta de emergência dizendo que estava respondendo aos relatos de que o suspeito foi visto na reserva James Smith Cree e alertando os moradores para se abrigarem no local.

O alerta foi atualizado cerca de três horas depois para dizer que Sanderson não foi encontrado lá, que seu paradeiro permanecia desconhecido e para pedir ao público que “tome as devidas precauções”.

((Tradução Redação São Paulo))

REUTERS PB 

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