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Rei Charles e William cumprimentam simpatizantes em fila para ver caixão da rainha

Por Kate Holton e Michael Holden

LONDRES(Reuters) – O rei Charles e seu filho William apertaram as mãos e cumprimentaram simpatizantes que ficaram na fila por horas no centro de Londres neste sábado para passar pelo caixão da rainha Elizabeth, perguntando às pessoas há quanto tempo estavam lá e se eles estavam suficientemente aquecidos.

Sob aplausos e gritos de “Deus salve o rei”, Charles e William falaram com os enlutados perto da ponte de Lambeth, conforme se aproximavam do fim da enorme fila para ver o caixão no histórico Salão Westminster.

Na noite de sexta-feira, Charles se juntou a seus três irmãos –a princesa Anne e os príncipes Andrew e Edward– em uma vigília silenciosa ao lado do caixão. Os oito netos da rainha, incluindo William e Harry, farão sua própria guarda cerimonial mais tarde neste sábado.

“Ela não acreditaria em tudo isso, ela realmente não acreditaria”, William foi ouvido dizendo a um homem sobre a falecida monarca que morreu em 8 de setembro aos 96 anos. “É incrível.”

Uma mulher disse a Charles que “valeu a pena esperar” e outras pessoas o desejaram bem quando ele perguntou há quanto tempo estavam paradas ali.

As pessoas continuavam a se aglomerar no centro de Londres, somando-se às centenas de milhares que passaram pelo caixão em um fluxo solene para homenagear a monarca mais antiga da Grã-Bretanha –um testemunho de sua popularidade.

Antes do funeral de Estado na segunda-feira, os líderes mundiais também começam a chegar à capital britânica.

O primeiro-ministro canadense Justin Trudeau e o primeiro-ministro australiano Anthony Albanese estavam entre os dignitários que prestaram suas homenagens no sábado, enquanto a primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, foi vista fazendo uma reverência ao caixão na sexta-feira.

A expectativa é que o presidente dos EUA, Joe Biden, vá no domingo ver Elizabeth deitada em um caixão de carvalho sobre um catafalco roxo, envolto no Estandarte Real e com a Coroa Imperial do Estado no topo.

O presidente Jair Bolsonaro viajará a Londres para o funeral.

A força policial de Londres descreveu o funeral como a maior operação de segurança que já realizou, conforme primeiros-ministros, presidentes e membros da realeza se reúnem, e o rei visitou a sede da polícia para agradecer aos trabalhadores dos serviços de emergência envolvidos no planejamento no sábado.

(Reportagem adicional de Rosalba O’Brien e Alison Williams)

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