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Méliuz tem perda de R$ 3 bi com criptomoedas

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – A Méliuz, empresa especializada em cashback e com ações negociadas na B3, registrou uma queda de quase R$ 3 bilhões no volume de transações processadas pelo Bankly, sua principal aposta de negócio –voltada para a realização de transações com criptomoedas.

A queda levou a Méliuz a avaliar a separação do Bankly do grupo. Hoje, os resultados financeiros da empresa são computador no balanço do grupo.

O Bankly é uma fintech adquirida pela Méliuz há um ano e meio por R$ 324 milhões. Especializado em soluções de pagamento, seu principal contrato envolvia a prestação de serviços desse gênero para a gigante global das criptomoedas Binance.

No entanto, em junho, divergências comerciais levaram a Binance a romper o contrato com uma empresa que, para atendê-la, usava os serviços do Bankly.

O resultado desse revés apareceu no balanço da Méliuz. Segundo a empresa, o Volume Total de Pagamento (TVP, na sigla em inglês) caiu de R$ 8,3 bilhões no primeiro trimestre, para R$ 5,4 bilhões no fechamento de setembro –35% de queda em seis meses.

Por meio de sua assessoria, a Méliuz (Grupo Cash3) informa que, mesmo com as perdas de volume de transações (TVP), o Bankly apresentou melhora do seu resultado líquido em 64% e da sua receita líquida em 18% (entre o 2º e 3º trimestres de 2022).

“Comparados os nove primeiros meses de 2021 com os nove primeiros meses de 2022, a receita líquida do Bankly cresceu 58%”, disse a empresa em nota.

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