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Setor de serviços dos EUA seguiu em alta em fevereiro, mostra ISM

WASHINGTON (Reuters) – A atividade do setor de serviços dos Estados Unidos cresceu a um ritmo sustentado em fevereiro, com novos pedidos e a abertura de empregos apresentando os melhores desempenhos em mais de um ano, sugerindo que a economia norte-americana continuou a se expandir no primeiro trimestre.

O Instituto de Gestão de Fornecimento (ISM, na sigla em inglês) disse nesta sexta-feira que seu PMI não-manufatureiro caiu para 55,1, de 55,2 em janeiro. Uma leitura acima de 50 indica crescimento no setor de serviços, que representa mais de dois terços da economia. 

Economistas consultados pela Reuters previam que o PMI não manufatureiro cederia para 54,5.

A queda insignificante do PMI sugere que os dados robustos dos gastos do consumidor e do mercado de trabalho no início do ano não foram um acaso e que a economia não está nem perto da recessão, embora os riscos de desaceleração estejam aumentando.

Sinais de resiliência da economia, no entanto, podem levar o Federal Reserve a manter sua campanha de aumento de juros até o verão (do hemisfério norte).

O setor de serviços está se beneficiando com as mudanças nos gastos em bens dos consumidores, que normalmente são comprados a crédito. O ISM disse na quarta-feira que seu PMI industrial contraiu pelo quarto mês consecutivo em fevereiro.

O indicador da pesquisa ISM de novos pedidos recebidos por empresas de serviços aumentou para 62,6 no mês passado, o nível mais alto desde novembro de 2021, de 60,4 em janeiro.

O setor de serviços está agora no centro da luta contra a inflação, uma vez que os preços dos serviços tendem a ser mais rígidos e menos responsivos aos aumentos dos juros.

Uma medida dos preços pagos pelos setores de serviços por insumos caiu para 65,6, de 67,8 em janeiro.

(Reportagem de Lucia Mutikani)

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