Internacional

Dinamarca e Holanda enviarão 14 tanques à Ucrânia

Dinamarca e Holanda chegaram a um acordo para enviar 14 tanques Leopard 2 para a Ucrânia como parte dos esforços dos países ocidentais de fornecer ajuda militar a Kiev para resistir à invasão russa.

O anúncio foi feito pelo Twitter do Ministério de Relações Exteriores da Dinamarca. Os equipamentos ainda vão passar por uma renovação e devem chegar à Ucrânia no início de 2024.

Em declaração conjunta, os ministros da Defesa da Dinamarca e Holanda disseram que o custo estimado da ajuda será de € 165 milhões (R$ 913 milhões). “Dessa forma, participaremos conjuntamente da coalizão Leopard 2′, apoiada por muitos parceiros e aliados”, disseram os membros dos dois países.

RECUO

Em janeiro, a Alemanha liberou o envio de 14 novos tanques Leopard 2 A6 de seus estoques militares após forte pressão de outros países. A Polônia foi o primeiro país a anunciar a intenção de enviar o equipamento, mas precisava da anuência da Alemanha – que fabrica os tanques. Berlim cedeu à pressão algumas semanas após o anúncio polonês.

A Alemanha enviou, no final do mês passado, 18 tanques do mesmo modelo à Ucrânia. Berlim também enviou recentemente cerca de 40 veículos de infantaria blindados Marder.

No final de janeiro, o chanceler alemão, Olaf Scholz, reverteu sua política de cautela quanto à entrega desses blindados, que podem trazer uma vantagem qualitativa no campo de batalha. Scholz relutou em autorizar o fornecimento apenas dos Leopards por medo de uma possível reação da Rússia e apesar da pressão de aliados como a Polônia.

A Polônia também entregou à Ucrânia 10 tanques Leopard 2 A4 que havia prometido no final de janeiro. Os quatro primeiros já haviam sido entregues em 24 de fevereiro, no primeiro aniversário da invasão.

No mês passado, um grupo de soldados ucranianos concluiu, na Espanha, o treinamento para operar os tanques de combate.

MONSTROS

Os tanques que chegarão à Ucrânia são gigantes de cerca de 10 metros de comprimento, com peso entre 54 toneladas e 70 toneladas. Custam entre US$ 4 milhões e US$ 7 milhões cada. Usam uma couraça de metais especiais e, de certa forma, podem transpor quaisquer obstáculos – valetas profundas, muretas de concreto ou construções. Todos tem a mesma capacidade principal: avançar depressa, levando a destruição terrível causada pela ação do canhão de 120 milímetros, mais duas metralhadoras 7.62mm. Alguns deles lançam mísseis e cargas incendiárias. (com agências internacionais)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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