Brasil

Café sobe com oferta apertada, cacau avança para máximas de 6 anos e meio

NOVA YORK/LONDRES (Reuters) – Os contratos futuros de café negociados na bolsa ICE subiram nesta quarta-feira, já que a oferta no Brasil, maior produtor global, continua apertada, enquanto o cacau atingiu novas máximas de 6 anos e meio.

CAFÉ

* O café robusta de setembro fechou em alta de 53 dólares, ou 2,1%, a 2.636 dólares a tonelada.

* O Rabobank disse que o robusta deve ser negociado entre 2.480-2.750 dólares, com o topo de sua previsão apontando para um novo recorde, já que as exportações do Brasil permanecem fracas e a demanda local está firme.

* O Cepea/Esalq do Brasil, um centro de pesquisa da Universidade de São Paulo, disse que os preços no mercado local do Brasil estão subindo, em meio a preocupações de que a colheita irá desapontar.

* Operadores esperavam que o Brasil, terceiro exportador, ajudasse a preencher a grande lacuna de oferta de robusta.

* O café arábica de setembro subiu 2,15 centavos, ou 1,2%, a 1,817 dólar por libra.

* O Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) espera que os agricultores do Brasil colham 12% a mais de arábica na temporada 2023/24 e 5% menos de robusta.

* É improvável que as áreas de café do Brasil sejam ameaçadas por uma onda de frio no final de junho.

CACAU

* O contrato setembro de cacau negociado em Londres subiu 34 libras, ou 1,5%, para 2.368 libras por tonelada depois de atingir um pico de 6 anos e meio de 2.374 libras.

* O cacau continua sustentado pela escassez de oferta, enquanto as chuvas recentes na Costa do Marfim também levantaram preocupações sobre a qualidade da safra intermediária.

* O cacau setembro negociado em Nova York subiu 44 dólares, ou 1,4%, para 3.091 dólares a tonelada, tendo atingido também uma máxima de 6 anos e meio de 3.097 dólares.

AÇÚCAR

* O açúcar bruto de julho caiu 0,08 centavo, ou 0,3%, a 24,50 centavos de dólar por libra-peso, depois de atingir uma mínima de 6 semanas e meia de 24,23 centavos na terça-feira.

* O açúcar branco de agosto caiu 1,70 dólar, ou 0,3%, para 669,20 dólares a tonelada.

(Reportagem de Marcelo Teixeira e Maytaal Angel)

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