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Glenda Jackson, atriz britânica que virou política, morre aos 87 anos

Por Elizabeth Piper e Kylie MacLellan

LONDRES (Reuters) – A atriz Glenda Jackson, duas vezes vencedora do Oscar e que depois atuou como política socialista no Parlamento britânico por 23 anos, morreu aos 87 anos.

Uma das quatro filhas de um pedreiro e uma faxineira no noroeste da Inglaterra, Jackson nunca esqueceu suas raízes, mesmo quando ganhou destaque como uma das maiores atrizes de sua geração.

Seu agente disse que ela morreu em sua casa no sudeste de Londres após uma breve doença.

Com olhos marcantes, ela estrelou no palco, na televisão e no cinema antes de desistir para se dedicar à política, declarando: “A vida de atriz não é interessante”.

Ela ganhou seu primeiro Oscar em 1971 como atriz principal pelo papel como uma artista teimosa no filme do diretor Ken Russell sobre o romance de D.H. Lawrence “Mulheres Apaixonadas”.

Seu segundo Oscar veio três anos depois por “Um Toque de Classe”, uma comédia romântica dirigida por Melvin Frank na qual Jackson interpretou uma estilista atormentada envolvida em um caso de amor catastrófico com um empresário norte-americano em Londres.

Jackson também ganhou dois prêmios Emmy por sua interpretação da rainha Elizabeth 1ª na série de televisão da BBC de 1971 “Elizabeth R”.

Criada em Birkenhead, Cheshire, Jackson deixou a escola aos 15 anos e encontrou trabalho em uma loja antes de ganhar um lugar na prestigiosa Royal Academy of Dramatic Art, em Londres.

Sua grande chance surgiu em 1964, quando o diretor Peter Brook a escolheu para interpretar Charlotte Corday em sua produção teatral de “Marat/Sade.

Quando ela repetiu sua atuação na Broadway, os críticos norte-americanos a elegeram como “a estreante mais promissora da temporada 1965-66”. Ela consolidou sua reputação interpretando Ophelia em “Hamlet”, de William Shakespeare, e Masha em “Three Sisters”, de Anton Chekhov.

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