Internacional

Ucrânia atinge depósito de munição russo em território ocupado

A Ucrânia destruiu um importante depósito de munição russo na vila de Rykove, no território controlado pela Rússia ao norte da Península da Crimeia, tomada pela Rússia em 2014, segundo a Força Aérea Ucraniana. “Quanto menos munição houver e mais detonações de depósitos inimigos, menos isso atingirá nossos defensores”, disse o porta-voz da Força Aérea Yuriy Ihnat em entrevista à TV local.

A intensificação dos ataques de forças ucranianas em territórios do país ocupados pela Rússia ocorrem após o Reino Unido ter fornecido mísseis Storm Shadow de longo alcance, que são disparados de aeronaves e colocam centros e bases de logística russas dentro do alcance.

A Ucrânia vem fazendo pequenos avanços em direção às principais linhas defensivas da Rússia na região oriental de Zaporizhzhia e na parte ocidental da vizinha região de Donetsk. O oficial instalado pela Rússia em Zaporizhzhia Vladimir Rogov confirmou hoje que a Ucrânia recapturou Pyatykhatky, vila no caminho para a cidade estratégica de Tokmak, que a Rússia usa como centro militar.

O Ministério da Defesa do Reino Unido informou em seu briefing diário de inteligência que as forças russas no sul repeliram efetivamente alguns ataques ucranianos. Mas tanto Rússia quanto Ucrânia têm sofrido pesadas baixas, conforme o briefing. As perdas da Rússia provavelmente são as maiores desde março, quando a batalha de um mês por Bakhmut atingiu seu pico, matando milhares de pessoas de ambos os lados.

O governo britânico também reportou neste domingo que lançará uma grande expansão de seu programa de defesa cibernética na Ucrânia, investindo até 25 milhões de libras, ou cerca de US$ 32 milhões, na tentativa de proteger de ataques russos a infraestrutura ucraniana e os serviços públicos vitais.

Autoridades ucranianas anunciaram que o número de mortos pela destruição de uma barragem na região sul de Kherson em 6 de junho subiu para 16, com 31 pessoas desaparecidas. O Ministério do Interior da Ucrânia, que está supervisionando um esforço de limpeza e reparo na faixa do sul do país, afetada pelas enchentes, diz que 1,3 mil prédios ainda estão submersos. Mais de 3,6 mil residentes tiveram de deixar a área após a destruição.

Fonte: Dow Jones Newswires.

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