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Motim em prisão de Honduras deixa 41 mulheres mortas

Por Gustavo Palencia

TEGUCIGALPA (Reuters) – Um motim em uma prisão feminina hondurenha na terça-feira deixou pelo menos 41 mulheres mortas no que o governo chamou de ataque liderado por gangues em retaliação aos seus esforços para reprimir a corrupção em penitenciárias.

Autoridades estão trabalhando para identificar os corpos no Centro Feminino de Adaptação Social, uma penitenciária feminina com capacidade para 900 pessoas a cerca de 20 quilômetros da capital Tegucigalpa, disse à Reuters Yuri Mora, porta-voz da promotoria.

A maioria morreu queimada, enquanto outras foram baleadas, afirmou Mora. Outras sete pessoas estavam sendo tratadas em um hospital, segundo um porta-voz do hospital.

A presidente Xiomara Castro disse que o motim foi planejado por membros de gangues com conhecimento dos guardas.

“Tomarei medidas drásticas”, declarou ela no Twitter.

A primeira ação de Xiomara Castro na noite de terça-feira foi substituir o ministro da Segurança, Ramón Antonio Sabillón, pelo chefe da polícia nacional, Gustavo Sánchez, transferindo Sabillón para o serviço estrangeiro.

Mais medidas serão anunciadas nesta quarta-feira, disse o gabinete da presidente, para “combater o crime organizado e desmantelar o boicote contra a segurança promovido dentro das prisões”.

O motim foi provavelmente uma reação à repressão do governo nos últimos meses contra a corrupção nas prisões, disse Julissa Villanueva, chefe do sistema penal.

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