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São Paulo escala ao G4 em Brasileiro no qual Botafogo é muito fora da curva

RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS) – O placar mais elástico e o maior número de degraus subidos na classificação após a 15ª rodada do Campeonato Brasileiro ficaram por conta do São Paulo. O time de Dorival Júnior segue escalando posições, agora no G4, enquanto o Botafogo aumenta a distância na liderança —são 12 pontos de vantagem em relação ao Flamengo, segundo colocado.

Foi um fim de semana de uma rodada desfalcada de dois jogos por causa de remendos no calendário gerados pelo playoff da Sul-Americana, que teve efeito dominó na Copa do Brasil e no Brasileirão.

A análise da perseguição ao Botafogo fica sem o Grêmio, mas tem no São Paulo uma ascensão relevante. A goleada por 4 a 1 sobre o Santos — em uma rodada com três empates por 0 a 0 — chama a atenção. E teve até gol de Alexandre Pato, o primeiro dele desde o retorno ao clube.

O São Paulo se igualou em pontos (25), mas superou Fluminense e Palmeiras nos critérios de desempate. O momento são-paulino com Dorival se reflete no público no Morumbi: 58.127 torcedores, o jogo do Tricolor em casa com mais gente neste ano. O time fica ainda mais embalado por ter eliminado o Palmeiras no meio de semana e atingido a semifinal da Copa do Brasil.

“Quero que a equipe continue pontuando, fazendo o máximo possível e, de repente, em um momento oportuno, que a gente tenha uma arrancada decisiva. O Botafogo está fazendo uma campanha brilhante, maravilhosa, ninguém esperava ou apostava, mas vem construindo resultados importantes. Vamos acompanhando e tentando fazer a nossa parte”, disse Dorival Júnior.

NINGUÉM PARA O LÍDER

Tirando o Botafogo, com pontuação muito fora da curva, o Brasileirão tem uma briga muito embolada no bloco de cima e intermediário. Do segundo (Flamengo) ao nono (Fortaleza), são quatro pontos de diferença.

O momento do Botafogo é impressionante que o técnico interino Cláudio Caçapa deixa o cargo com 100% de aproveitamento após quatro jogos. Bruno Lage já chegou para suceder Luís Castro. O Alvinegro é o expoente não só entre os cariocas —que representam três dos cinco melhores colocados da Série A no momento.

O Botafogo parece ter aversão a empates. Tem um total de zero em 15 jogos. E isso ajuda a catapultá-lo, enquanto rivais diretos ficam pelo caminho trocando pontos em menor proporção. Foi o caso de Flamengo e Fluminense, que se enfrentaram, além do Palmeiras, que também empatou com o Inter. O time de Abel Ferreira, inclusive, atingiu cinco jogos sem vitória no Brasileirão.

“É uma campanha, historicamente no Campeonato Brasileiro, bem fora da curva. Os times (Flamengo, Palmeiras, Fluminense) têm uma média de percentual, de estar nas posições que estão. Nem Flamengo, nem Fluminense seriam líderes, mas o líder deveria estar cinco ou seis pontos na frente nessa situação de histórico. Temos que fazer o nosso, parabenizando o Botafogo pelo momento, e seguir lutando, melhorando o time e aumentando nossas chances de vencer”, disse Fernando Diniz.

Enquanto o clássico paulista teve um passeio do São Paulo, o clássico carioca foi marcado pela atuação do VAR. Foram três decisões cruciais alteradas após a intervenção da cabine nas marcações do árbitro Sávio Pereira Sampaio. Dois gols anulados e uma expulsão.

Sávio foi chamado à beira do campo porque deixou passar uma falta em cada lance de gol —primeiro, do Flu, e, depois, do Fla. As comemorações que ficaram valendo foram as das anulações. Uma para cada lado.

Mas o Rubro-Negro não gostou da expulsão de Luiz Araújo, após carrinho em Marcelo, inicialmente punido com cartão amarelo. Detalhe: o meia-atacante do Fla deu a entrada após levar uma caneta do lateral-esquerdo tricolor.

Ah, e Gabigol? Levou cartão amarelo à toa porque tirou a camisa para comemorar um dos gols anulados do jogo.

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