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Auxílio-doença: novas doenças garantem isenção de carência no INSS

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O Ministério da Saúde atualizou, no ano passado, a lista de doenças que garantem isenção de carência no INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). A novidade é que, agora, as doenças mentais também estão incluídas no rol.

A inclusão dessas enfermidades é importante porque chama a atenção para os cuidados com a saúde mental no ambiente profissional. Diante disso, se o cidadão for afastado por mais de 15 dias do seu trabalho motivado por doença psicológica, ele ganha do INSS o direito de solicitar o auxílio-doença.

A isenção de carência é uma importante conquista para os trabalhadores que sofrem com doenças mentais. Isso porque, sem ela, o trabalhador teria que contribuir por 12 meses para o INSS para ter direito ao benefício.

Além da isenção de carência, o trabalhador que for afastado por doença mental também tem direito à estabilidade no emprego por 12 meses após o retorno ao serviço. Isso significa que ele não pode ser demitido sem justa causa nesse período.

Para solicitar o auxílio-doença, o trabalhador deve apresentar a seguinte documentação ao INSS:

  • Atestado médico contendo todas as informações sobre a doença, incluindo o período recomendado para afastamento do trabalho;
  • Carteira de trabalho;
  • CPF;
  • Documento de identidade.

Quando a licença não for superior a 180 dias, o cidadão pode conseguir o benefício sem passar por perícia presencial, usando apenas o laudo médico.

A seguir, confira quais são as doenças mentais que garantem isenção de carência no auxílio-doença:

  • Síndrome de burnout;
  • Ansiedade;
  • Depressão;
  • Tentativa de suicídio.
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