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Fila de espera por respostas do INSS pode chegar ao fim?

INSS agência
Tarcisio Schnaider/shutterstock.com

O ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, fez uma declaração contundente, afirmando que a fila de espera no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) “nunca vai acabar”. Embora estabeleça a meta de reduzir o tempo de espera para 30 dias até o final de 2024, Lupi reconhece que o fluxo constante de solicitações impede a completa eliminação da fila.

Atualmente, o tempo médio de espera para análise de pedidos de benefício assistencial ou previdenciário é de 49 dias, de acordo com o ministro, que fez tais declarações durante a cerimônia de abertura do curso de formação dos aprovados no último concurso do INSS, realizada em Brasília.

Lupi explicou que, mensalmente, cerca de 900 mil a 1 milhão de novos pedidos são recebidos, tornando difícil eliminar totalmente a fila de espera. “Todo mês terão pelo menos 900 mil a 1 milhão de pessoas pedindo e ninguém resolve assim, tem que conferir documento, tem que ser justo”, afirmou o ministro.

Apesar de ter assumido o Ministério da Previdência Social com a promessa de zerar a fila até o final de 2023, o objetivo não foi alcançado. Lupi também destacou a necessidade de “humanizar” o atendimento do INSS após a redução do tempo de espera.

Anteriormente, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva havia prometido acabar com a “vergonhosa fila do INSS” durante seu discurso de posse. No entanto, Lupi, em abril de 2023, afirmou que não havia recursos suficientes para zerar a fila, o que levou o governo a criar o Programa de Enfrentamento à Fila da Previdência Social (PEFPS) por meio de medida provisória, posteriormente convertida em lei.

Segundo dados do INSS de setembro, 1,5 milhão de pessoas aguardavam atendimento para concessão de benefícios, destacando a magnitude do desafio enfrentado pela autarquia previdenciária.

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