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INSS vai começar a usar telemedicina nas aposentadorias e pensões

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Valter Campanato/Agência Brasil

INSS vai começar a usar telemedicina nas aposentadorias e pensões A ideia é implantar o modelo de forma gradual. A meta é que, até o fim deste primeiro semestre, os médicos peritos tenham a capacidade de realizar 50 mil exames mensais por meio de telemedicina.

    Ainda de acordo com o Ministério da Previdência Social, inicialmente, a prioridade será para a realização de avaliações médicas virtuais quando ocorrem as seguintes situações: ausência de médicos peritos lotados numa agência, quando o tempo de espera pela avaliação médica presencial for muito elevado na localidade onde o segurado mora e quando houver a necessidade de longos deslocamentos por parte do cidadão para receber atendimento.

    Levantamento sobre as agências

    Caberá à Secretaria de Regime Geral de Previdência Social levantar e informar, em breve, quais são as agências previdenciárias em que há carência de médicos peritos e as unidades em que a fila de espera pelos exames está muito acima do tolerável.

      “Também serão definidas por meio de portaria as cidades que terão atendimento permanente com o uso de telemedicina”, informou o MPS.

      Já na semana que vem

      Já na semana que vem, o ministério pretende atender centenas de segurados no Nordeste do Brasil, por meio da telemedicina, em agências da Previdência Social que não têm médicos peritos. O atendimento será em caráter experimental.

        O objetivo é também integrar os atendimentos via telemedicina ao sistema Atestmed — em que o segurado digitaliza laudos e atestados médicos e os envia via portal ou aplicativo Meu INSS, para análise documental à distância. Este modelo, já em utilização, poderá ser combinado à tecnologia de telemedicina para reduzir as filas de espera pela concessão de benefícios.

        “Um comitê médico técnico será composto em breve, para fazer o monitoramento da expansão dos atendimentos e controle de qualidade dos resultados”, afirmou o MPS.

        Como poderia funcionar

        No ano passado, o governo informou que a perícia por telemedicina poderia funcionar de acordo com um projeto-piloto testado após uma recomendação feita pelo Tribunal de Contas da União (TCU): o segurado compareceria a uma das agências do INSS, em horário previamente estipulado, e seria atendido em uma cabine com acesso à internet. Técnicos ajudariam na conexão e auxiliariam quem tivesse alguma dificuldade.

        Nesses espaços, esses profissionais treinados, não-médicos, fariam os procedimentos necessários e transmitiriam os dados na cabine para o médico perito à distância, que analisaria as informações e os documentos, como atestados e laudos médicos, além de conversar com o segurado.

        Procurado, no entanto, o Ministério da Previdência Social não confirmou se este seria o modelo implantado agora.

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